As coisas grandes se movem lentamente - os mercados de títulos finalmente reagiram à decisão do Federal Reserve de reduzir as compras e sofreram uma liquidação. Por sua vez, isso tornou o dólar mais atraente.
A lógica é simples - o Fed deve anunciar a redução da compra de títulos no mês que vem e, com a perspectiva de menos demanda do Fed, os investidores estão vendendo títulos do Tesouro. Os ganhos do dólar aceleraram quando os rendimentos de 10 anos saltaram para cerca de 1,50%.
As crises vêm, as crises vão
A China está sofrendo com cortes de energia que já afetaram a produção industrial no Nordeste.
No entanto, há outra crise que prendeu os mercados na semana passada e está meio esquecida - Evergrande(OTC:EGRNY). Pequim prometeu abster-se de socorrer a empresa, no entanto, é improvável que as autoridades deixem o assunto crescer como uma bola de neve e enterrar a economia em uma avalanche.
Taiwan é outra potência asiática na área de tecnologia de ponta e o mais relevante fabricante de semicondutores. Atualmente o país sofre com crise hídrica o que impacta diretamente a indústria de semicondutores (microchips).
Nos Estados Unidos a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, disse que os Estados Unidos não pagariam suas dívidas se o Congresso não elevasse o teto da dívida até 18 de outubro.
Ações lideradas pelo Fed
O que poderia mover o banco central mais poderoso do mundo? O presidente do Fed, Jerome Powell, e seus colegas citam as "condições financeiras” e o “emprego” como umas das coisas com que se preocupam.
Quando o Fed aumentou as taxas pela quarta vez consecutiva no final de 2018, os mercados passaram por um sofrimento em vez de celebrar um "Rally do Papai Noel". Logo após o Ano Novo, o banco sinalizou uma mudança na política e posteriormente cortou as taxas.
A história se repetirá?