Pressão inflacionária nos EUA será temporária, segundo membros do Federal Reserve disseram em seus recentes discursos.
Com a recuperação da economia americana e europeia, aumenta a pressão sobre os bancos centrais para reduzir suas medidas de emergência, mas por enquanto isso não deve ocorrer, ou se isso ocorrer precocemente poderemos ter uma big bolha. Hoje nos EUA saem pedido de seguro desemprego, PIB trimestral, atividade industrial, gasto de consumidores, PCE (medida da inflação/preços) que se subir muito pode aumentar a pressão no FED.
Com os principais bancos centrais comprometidos com compras de títulos e outros programas de flexibilização que tradicionalmente são liquidados primeiro, aumentos dos juros permanecem um pouco distantes para a maioria. Mas a expectativa sobre a redução das compras de ativos ganha força.
Aqui alta nos números de casos de Covid e ocupação de UTIs. Já aparecem casos da variante da Índia.
A CPI convocou 9 governadores e segue causando turbulências na política, sendo um entrave para a aprovação das reformas estruturais. Quanto mais ruído se gera, tanto na CPI, quanto na investigação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e na participação do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, podem atrasar ainda mais a agenda liberal. Por esses motivos o Brasil não consegue “surfar” na onda de otimismo da recuperação financeira do exterior.
Mas e as boas notícias? Guedes diz que programa de treinamento no emprego, com bolsa de R$600, sai "muito brevemente", balança comercial puxa o superávit de contas externas de abril, resultado que foi puxado principalmente pelo desempenho recorde da balança comercial, que em abril teve superávit de US$ 9,145 bilhões impulsionado pela alta recente nos preços de commodities e houve também aumento no ingresso de investimentos diretos do exterior no país, de US$ 3,544 bilhões em abril, ante US$ 1,632 bilhão em igual mês de 2020.
Continua a incerteza na recuperação e valorização do real, apesar de uma queda do dólar nesta quarta feira, e seguimos tentando vacinar a população em um ritmo mais forte, para daí sim pensar em um dólar mais baixo e uma confiança do consumidor mais alta.