Durante este ano o petróleo bruto foi assombrado por preocupações sobre o aumento do fornecimento global da commodity e a baixa procura provocada pela fraqueza econômica na China. Ao que parece o mercado do petróleo ainda não bateu no fundo.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e a Rússia manterão a produção em níveis recordes e com mais barris prontos para entrar no mercado por parte do Irã. O preço do petróleo prepara-se para a sua maior queda mensal em sete anos.
Enquanto isso, os mercados continuam cautelosos com o relatório da Energy Information Administration (EIA) sobre os estoques de petróleo que saem hoje, após terem atingido na semana passada os 4,801 milhões de barris. Hoje, temos os últimos dados da EIA dos EUA, o relatório deverá apresentar uma redução nos estoques do petróleo com estimativas de 1,433 milhões de barris.
Desde o início do mês de dezembro a matéria-prima caiu mais de 12.5% e mantém-se numa fase de baixa desde o início de novembro. No decurso da sessão de ontem o petróleo subiu com uma elevada amplitude e fechou próximo do máximo do dia, no entanto conseguiu também fechar acima do máximo do dia anterior, sugerindo um forte impulso de alta. O estocástico continua evidenciando um mercado extremamente sobrevendido, contudo está a mostrar um impulso de alta.
Podemos esperar um movimento ascendente até a uma resistência diária nos 37,74 numa quebra acima do máximo do dia anterior nos 36,52 (cenário 1) e um ressalto na resistência diária nos 37,74 poderá empurrar a matéria-prima para baixo até a uma extensão de Fibonacci nos 35,50 (cenário 2).
Nota: LCrude é um CFD sobre o Futuro do Light (SA:LIGT3) Crude.
