Os preços do petróleo caíram na segunda-feira (02/11) após a divulgação dos dados da atividade manufatureira da China que apontaram para uma nova contração no mês passado, levantando preocupações sobre a procura de energia da segunda maior economia do mundo. Os dados oficiais da atividade industrial da China mantiveram-se inalterados em 49,8 em outubro. Uma leitura abaixo de 50 indica uma contração e o índice tem estado abaixo deste nível há já oito meses consecutivos.
Na semana passada, uma pesquisa da Reuters mostrou que os analistas do setor esperam que os preços do petróleo permaneçam fracos no próximo ano com a possibilidade da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) aguentarem a posição de manter a sua produção recorde, quando se reunirem em 04 de dezembro.
Enquanto isso, os mercados continuam cautelosos com o relatório da EIA sobre os estoques de petróleo que saem hoje, após terem atingido na semana passada os 3,376 milhões de barris. Hoje, temos os últimos dados da Energy Information Administration (EIA) dos EUA. O relatório deverá apresentar um aumento nos estoques do petróleo com estimativas de 2,250 milhões de barris.
Desde o início de novembro a matéria-prima subiu mais de 2.5% e encontra-se ainda numa fase de recuperação desde o fim de outubro. No decurso da sessão de ontem o petróleo subiu com uma elevada amplitude e fechou próximo do máximo do dia. O estocástico evidencia um forte impulso de alta e encontra-se acima da linha média dos 50.
Podemos esperar um movimento ascendente até uma resistência diária nos 50,90 numa quebra acima do máximo do dia anterior nos 48,32 (cenário 1) ou um ressalto no ponto-chave nos 47,00 poderá empurrar a matéria-prima até uma resistência diária nos 50,90 (cenário 2).
Nota: LCrude é um CFD sobre o Futuro do Light (SA:LIGT3) Crude.