Desde o início de março o petróleo caiu 3,58%, contribuindo para esta situação estiveram os dados da segunda maior economia do mundo e maior importador de petróleo, a China, evidenciando uma quebra da produção em Março.
Os investidores foram inicialmente incentivados pela capacidade de subida do petróleo na segunda-feira depois do dólar ter continuado a desvalorizar, mas ontem o dólar inverteu as perdas iniciais e subiu, pressionando as matérias-primas denominadas em dólares, que tendem a mover-se inversamente à moeda norte-americana.
Enquanto isso, os mercados continuam cautelosos com o relatório da EIA sobre os inventários de petróleo que saem hoje, após terem atingido na semana passada os 9.622 milhões de barris. Hoje, temos os últimos dados da Energy Information Administration (EIA) dos EUA. O relatório deverá apresentar uma quebra nos inventários do petróleo com estimativas de 5.000 milhões de barris.
No decurso da sessão de ontem o petróleo inicialmente caiu mas encontrou compradores suficientes nos 46,65 para inverter o sentido e fechar próximo da abertura do dia. A matéria-prima é negociada acima da média móvel de 10 dias, encontrando-se numa fase de baixa e o estocástico está evidencia um ligeiro impulso de alta.
Podemos esperar um impulso ascendente até a um nível psicológico nos 50,00 na quebra acima do máximo do dia anterior nos 48,53 (cenário 1) ou uma quebra abaixo do mínimo do dia anterior nos 46,65 poderá atirar com a matéria-prima até a um suporte diário nos 44,18 (cenário 2).
Nota: LCrude é um CFD sobre o Futuro do Light Crude.