Será que 2016 será diferente para o petróleo?
Esta é a pergunta de bilhões de dólares que países e gigantes petroleiras pelo mundo afora esperam responder de forma positiva. Se os preços do barril permanecerem baixo dos US$ 55,00, segundo estimativas, grandes exportadores, como Rússia, Venezuela e Canadá e algumas gigantes do setor, entre elas a brasileira Petrobrás, podem amargar sérios prejuízos.
O fato é que 2 fatores pesam muito em relação a uma valorização: a desaceleração da China, 2ª maior consumidora do mundo e o excesso de oferta, que deverá ser ainda maior com a entrada do Irã no mercado global após o término das sanções econômicas.
No gráfico de 4 horas podemos observar como os preços se comportam de forma descendente, perdendo fundos a cada impulso de descida. As médias móveis mais longas, de 200 (laranja) e 600 (azul escuro) seguem apontando para baixo e bem espaçadas, longe de se cruzarem. Como sabemos, os preços se movem em zigue-zague durante as tendências e até o momento, todas as subidas que tivemos nos últimos meses parecem ter sido correções da tendência primária de baixa.
Atenção especial para a resistência em 39.75 e o suporte em 35.50. Vamos acompanhar as primeiras semanas de negociação em 2016 para poder ter um panorama ligeiramente melhor sobre o que poderá acontecer.
Rodrigo Rebecchi (equipe Youtrading)