Os preços do petróleo subiram mais de 4% nesta quinta-feira. Em Nova York, o pregão encerrou nos 47,62 dólares. Em termos percentuais, foi o maior ganho desde abril, após um declínio surpreendentemente grande nos estoques dos Estados Unidos, uma vez que as importações da costa do Golfo caíram para mínimas recordes.
No gráfico diário, notamos como os preços seguem seu rali de alta após tocarem o suporte semanal na região dos 44.00 e se aproximam da Linha de Tendência de Baixa (semana). Se tivermos um rompimento da resistência nos 49.50, poderemos ter uma inversão da tendência de longo prazo da commodity, de baixa para alta.
Se isto acontecer, vários países que estão sofrendo nos últimos anos com os preços baixos, entre eles a Rússia, Venezuela e Brasil, poderão ter um alento e maior lucratividade nos seus negócios. Vale (SA:VALE5) ressaltar que, segundo dados levantados, a oferta mundial de petróleo ainda é maior do que a demanda e que existe muito da matéria-prima estocada. Portanto, em caso de necessidade, não seria difícil uma nova enxurrada de óleo no Mercado.
Se a tendência de baixa for respeitada e continuar, poderemos ter novas descidas até os importantes suportes em 44.00 e 40.00
O dólar fechou com queda superior a 2 por cento sobre o real nesta terça-feira, maior tombo em mais de dois meses acompanhando o mercado internacional, após um dado fraco sobre o setor de serviços dos Estados Unidos reduzir apostas de que os juros na maior economia do mundo podem voltar a subir em breve.
Por Rodrigo Rebecchi (Equipe Youtrading)