O contrato futuro de petróleo seguiu em sua trajetória de alta alcançando o maior nível em um mês. O rali foi iniciado na semana passada com comentário do ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, de que o país consideraria ações para estabilizar o mercado.
A proposta de limitar a produção dos principais países produtores, incluindo não-membros da Opep como a Rússia, foi discutida da última reunião do cartel, em abril. À época, apesar das apostas do mercado pelo fechamento do acordo, a Arábia Saudita recuou na última hora ao exigir a participação do Irã, que já havia descartado negociar.
O novo acordo poderá ser fechado na Argélia no final de setembro, em uma reunião informal do grupo.Na direção contrária do otimismo com a commodity, os dados de estoque e do número de sondas em atividade nos EUA continuam a dar sinais de que a sobreoferta do mercado deverá persistir por mais tempo que o previsto.
No gráfico diário, o movimento de alta do pregão desta segunda-feira foi de aproximadamente 3% rompendo a resistência nos 45.00, após superar o topo formado nos 43.00. A última barreira significativa que poderá segurar o ímpeto comprador neste rali de alta encontra-se nos 46.50. O movimento foi tão forte que, no momento da análise, está acima da Linha de Tendência de Baixa que regia os preços após o rompimento do canal de alta.
O Real e o Dolar...
O governo brasileiro não tem muito como agir para deter a desvalorização do dólar frente ao real, que vai continuar devido à elevada liquidez no mercado internacional e à menor incerteza política em casa, afirmou à Reuters uma importante fonte da equipe econômica.
Por Rodrigo Rebecchi (Equipe Youtrading)