O mês de novembro não está sendo nada fácil para ações preferenciais da Petrobras. Elas despencaram, vertiginosamente, após os investidores serem surpreendidos com o resultado da eleição nos EUA, a fala do Meireles, o caso do cheque nominal ao Michel Temer, queda do petróleo e o Balanço do 3tri que reportou prejuízo inesperado de 16,4bi que decorreu, principalmente, do impairment de ativos (reavaliação de ativos) e de investimentos em coligadas no valor de R$ 15,709 bilhões.
E neste cenário de “Tempestade perfeita”, a Petrobras (SA:PETR4) que estava na casa dos R$17,00 chegou a custar R$13,33, uma queda superior a 20% em 5 dias. Uma coisa é certa, correções geram novas oportunidades de compra. Então, qual seria o momento ideal de entrada do ativo? Vamos aos gráficos.
Se observamos o gráfico de 60 minutos, veremos uma possível configuração de reversão de tendência. O que sugere, como momento ideal, a entrada no rompimento dos patamares de R$14,17. Com stop no suporte de 13,53.
Outra configuração gráfica que gostaria de comentar aqui, é uma linha de tendência de baixa (LTB), antiga, desde 2008. Como podemos observar no gráfico semanal, abaixo:
Alguns analistas vêm apostando neste viés, no entanto, gostaria de salientar que esta última correção pode impulsionar o ativo para o rompimento da LTB. É importante ressaltar que o ativo vem em tendência de alta desde fevereiro deste ano, e se o pullback se confirmar, aumenta, fortemente, as chances deste rompimento acontecer.