Desde o início de março o petróleo caiu 1,40%, contribuíram para esta situação os dados mais recentes da China como o índice de preços ao produtor (PPI) em fevereiro, que foi pior do que o esperado, passando de -4,3% para -4,8%, alimentando medos de uma diminuição da procura por parte da Ásia e colocando os preços do petróleo sob uma renovada pressão descendente.
Enquanto isso, os mercados continuam cautelosos com o relatório da EIA sobre os inventários de petróleo que saem hoje, após terem atingido um recorde da semana passada de 10.303 milhões de barris. Hoje, temos os últimos dados da Energy Information Administration (EIA) dos EUA. O relatório deverá apresentar uma quebra nos inventários do petróleo com estimativas de 4.500 milhões de barris.
No decurso da sessão de ontem o petróleo inicialmente subiu, mas encontrou resistência suficiente na média móvel dos 10 dias para inverter o sentido e fechar bem no vermelho, próximo do mínimo do dia. A matéria-prima encontra-se numa mudança de fase, passando da fase de recuperação para a fase de baixa, o estocástico evidencia um impulso descendente.
Podemos esperar um impulso descendente até a um suporte diário nos 46,08 na quebra abaixo da base do triângulo nos 48,04 (cenário 1) ou poderá manter-se dentro do triângulo em lateralização (cenário 2).
Nota: LCrude é um CFD sobre o Futuro do Light Crude.