Os preços do petróleo subiram mais de 2,00% no mês de maio, tendo sido impulsionados por sinais de abrandamento da produção de petróleo dos EUA e à depreciação do dólar norte-americano, alimentando o impulso ascendente, como este é cotado em dólares, o petróleo torna-se mais atraente aos clientes de outras moedas com a desvalorização do dólar.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reviu em alta a sua previsão da procura mundial por petróleo já para este ano com um aumento do consumo por parte das maiores economias Europeias, passando de 1,18 milhões de barris por dia para 92,5 milhões de barris por dia de petróleo bruto, e reduziu sua estimativa de crescimento da oferta por parte dos EUA.
Enquanto isso, os mercados continuam cautelosos com o relatório da EIA sobre os inventários de petróleo que saem hoje, após terem atingido na semana passada os -3.8 milhões de barris. Hoje, temos os últimos dados da Energy Information Administration (EIA) dos EUA. O relatório deverá apresentar um aumento nos inventários do petróleo com estimativas de -0.5 milhões de barris.
No decurso da sessão de ontem o petróleo subiu quebrando o máximo do dia anterior e fechou no verde próximo do máximo do dia. A matéria-prima continua a manter-se numa fase de recuperação e encontra-se noutro impulso ascendente após três dias de consolidação. O estocástico evidencia um impulso ascendente e encontra-se acima da linha média dos 50.
Podemos esperar um impulso ascendente até a uma resistência diária nos 63,70 na quebra acima do máximo do dia anterior nos 61,32 (cenário 1) ou uma quebra abaixo de um nível de Fibonacci nos 58,16 poderá empurrar a matéria-prima até a um suporte diário nos 56,11 (cenário 2).
Nota: LCrude é um CFD sobre o Futuro do Light Crude.