A desaceleração mundial dos preços do petróleo, combinados com um excesso de oferta persistente das plataformas de extração de petróleo pode prolongar a desaceleração da indústria das plataformas offshore, enfraquecendo a qualidade das mesmas até 2017 derivado ao crescente desespero para ganhar contratos e minimizar os custos operacionais.
As mais recentes perspetivas energéticas de curto prazo, reveladas na semana passada, pela Energy Information Administration (EIA) dos EUA estimam uma queda da produção de petróleo bruto para os140.000 barris por dia (b/d) em agosto em comparação com a produção de julho. A produção de petróleo está prevista a continuar a diminuir até meados do ano que vem antes de um crescimento e retoma no final de 2016.
Enquanto isso, os mercados continuam cautelosos com o relatório da EIA sobre os estoques de petróleo que saem hoje, após terem atingido na semana passada os 2,57 milhões de barris. Hoje, temos os últimos dados da Energy Information Administration (EIA) dos EUA. O relatório deverá apresentar uma quebra nos estoques do petróleo com estimativas de 1,75 milhões de barris.
Também pesando sobre o preço do petróleo está o principal evento para esta semana e o único que todos os mercados têm estado à espera, a reunião do Federal Open Market Committee (FOMC) no dia 17 de setembro.
Desde o início de setembro a matéria-prima caiu mais de 5.5% e ainda encontra-se numa fase de baixa desde o final de junho. No decurso da sessão de ontem o petróleo subiu após ter encontrado algum suporte no nível dos 44,10 e fechou bem no verde próximo do máximo do dia, com uma pequena amplitude. O estocástico mostra um ligeiro impulso de baixa no entanto encontra-se acima da linha média dos 50.
Podemos esperar um impulso ascendente até a um nível chave nos 49,29 numa quebra acima de um suporte diário nos 46,08 (cenário 1) ou uma quebra abaixo do nível chave nos 43,58 poderá empurrar a matéria-prima até a um suporte diário nos 40,24 (cenário 2).
Nota: LCrude é um CFD sobre o Futuro do Light (SA:LIGT3) Crude.