O crescimento econômico da China desacelerou no terceiro trimestre caindo para 6,9%, mínimo de há seis anos, a taxa de crescimento foi a mais lenta desde os 6,2% registrados no primeiro trimestre de 2009, durante a recessão mundial. Os recentes dados colocam receios de que a economia mundial esteja entrando num período de reduzido crescimento e que pode se estender até 2016.
O crescimento do enorme setor manufatureiro da China caiu mais do que o esperado para 5,7% em setembro, frustrando as expectativas do mercado de um aumento de 6%, após ter tido um aumento de 6,1% registrado em agosto.
O fraco crescimento da China, o segundo maior consumidor de petróleo, poderá afetar a já fraca procura da matéria-prima.
Enquanto isso, os mercados continuam cautelosos com o relatório da EIA sobre os estoques de petróleo que saem hoje, após terem atingido na semana passada os 7,562 milhões de barris. Hoje, temos os últimos dados da Energy Information Administration (EIA) dos EUA. O relatório deverá apresentar uma quebra nos estoques do petróleo com estimativas de 3,500 milhões de barris.
Desde o início de outubro a matéria-prima subiu mais de 1.0% e encontra-se ainda numa fase de recuperação desde o fim do mês de setembro. No decurso da sessão de ontem o petróleo caiu com uma reduzida amplitude e fechou próximo do mínimo do dia. A matéria-prima não conseguiu superar a média móvel dos 10 dias e prepara-se para um segundo teste ao triângulo simétrico. O estocástico mostra um impulso de baixa e encontra-se abaixo a linha média dos 50.
Podemos esperar um movimento descendente até um suporte diário nos 44,18 numa quebra abaixo de um nível chave nos 45,77 (cenário 1) ou uma quebra acima do máximo do dia anterior nos 46,89 poderá empurrar a matéria-prima até uma resistência diária nos 49,46 (cenário 2).
Nota: LCrude é um CFD sobre o Futuro do Light (SA:LIGT3) Crude.