CENÁRIO MACROECONÔMICO
Mesmo com o cenário de elevação de juros nos EUA dado como certo, a leitura dos indicadores de alta relevância como o PIB americano hoje dará o tom não somente da possível extensão da política monetário e sim do seu possível aprofundamento.
Localmente, o mesmo contexto se desenha na linha inversa, onde a média dos índices econômicos já permitiria um aprofundamento do ciclo de cortes de juros, porém a indefinição com o novo governo americano e a perspectiva com o ajuste fiscal acabam por elevar a cautela do Banco Central.
Entre as commodities, por mais uma vez os técnicos da OPEP (organização dos países produtores de petróleo) não chegaram a um consenso para o corte da produção, de modo a elevar o ganho acima dos US$ 50 o barril.
Para os produtores do Oriente Médio, a conta entre vender menos e “valer a pena” o preço não fecha e qualquer coisa entre US$ 35 e US$ 50 continua viável. Já países como Venezuela...
CENÁRIO DE MERCADO
A queda no preço do petróleo tenta se tornar um subterfugio para a continuidade de correção dos ativos no mercado, porém a abertura sem rumo concreto na Europa, já tentando reverter as quedas e futuros em NY agora positivos não confirmam tal premissa.
Os mercados asiáticos sentiram mais fortemente o peso da commodity e fecharam negativos na sua maioria e o petróleo continua em queda, puxando também o aço, o qual apresentou um bom desempenho ontem, com a notícia da construção de uma rodovia ao redor de Beijing.
CENÁRIO POLÍTICO
Hoje é o dia decisivo para a votação da PEC 55 de teto dos gastos da dívida pública. Com os indicadores econômicos todos apontando para a necessidade premente de um corte de juros, esta é a última barreira para o avanço no processo.
O governo conta com ao menos 65 votos favoráveis, o que seria um barômetro interessantes para as perspectivas de se colocar em votação a reforma da previdência já em janeiro.
Temer sabe que o seu tempo para apresentar reformas críveis é muito curto, com sua popularidade em franca queda, por isso, todas as apostas ficam na tentativa de se gerar mudança na confiança, através de medidas econômicas concretas, as quais ocorreram até este momento de maneira muito tímida.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,3876 / -0,78 %
Euro / Dólar : US$ 1,06 / -0,132%
Dólar / Yen : ¥ 112,52 / 0,518%
Libra / Dólar : US$ 1,25 / 0,274%
Dólar Fut. (1 m) : 3394,02 / -0,88 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 17: 13,62 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 18: 12,12 % aa (-0,33%)
DI - Janeiro 21: 11,91 % aa (-1,24%)
DI - Janeiro 25: 12,14 % aa (-1,22%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa : 2,11% / 62.856 pontos
Dow Jones : -0,28% / 19.098 pontos
Nasdaq : -0,56% / 5.369 pontos
Nikkei : -0,27% / 18.307 pontos
Hang Seng : -0,41% / 22.737 pontos
ASX 200: -0,13% / 5.457 pontos
ABERTURAS
DAX : 0,189% / 10602,71 pontos
CAC 40: 0,718% / 4542,78 pontos
FTSE : -0,272% / 6780,97 pontos
Ibov. Fut.: 0,000% / 63296,00 pontos
S&P Fut.: 0,177% / 2204,70 pontos
Nasdaq Fut.: 0,185% / 4870,00 pontos