Os preços do petróleo avançaram, uma vez que os investidores permaneceram às margens antes da votação do Reino Unido sobre a possibilidade de sair da União Europeia. Pesquisas recentes mostraram que a disputa entre as campanhas para a Permanência e a Saída está muito acirrada.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo com vencimento em julho subiu 21 centavos, ou 0,43%, e foi negociado a US$ 49,34 por barril. A Energy Information Administration (EIA) dos EUA, disse em seu relatório semanal, que os estoques de petróleo caíram inesperadamente em 0,9 milhão de barris na semana passada, para 530,6 milhões de barris. Os analistas do mercado esperavam que as reservas de petróleo caíssem em 1,7 milhões de barris. Os preços nos EUA ainda subiram quase 85%, desde quando atingiram as baixas de 13 anos, de US$ 26,05, em 11 de fevereiro, uma vez que que a diminuição da produção de xisto dos EUA impulsionou o sentimento. No entanto, com os preços agora em níveis que tornam a perfuração econômica para algumas empresas, a contagem de plataformas pode começar a subir em breve e a queda da produção dos EUA pode diminuir.
De acordo com o prestador de serviços petrolíferos, Baker Hughes, o número de plataformas de nos EUA aumentou em 9 na semana passada, para 337, a terceira semana consecutiva de altas. O ganho renovado na atividade de perfuração alimentou as especulações de que a produção nacional poderia estar prestes a se recuperar nas próximas semanas, evidenciando as preocupações com um excesso de oferta.
No gráfico diário, percebemos como os preços estão em alta nas últimas semanas, através da movimentação dentro de um canal ascendente, com topos e fundos cada vez mais altos. No momento da análise, a cotação do petróleo em NY encontra-se numa faixa lateral determinada pelo suporte em 46.50 e pela resistência em 51.50. Dependendo do resultado do referendo no Reino Unido, poderemos ter um impulso para além destas extremidades.
Bovespa quebra sequência de altas consecutivas
Nesta quarta-feira o mercado brasileiro iniciou o pregão com grande volatilidade, onde a disputa entre as forças compradoras e vendedoras foi bastante intensa, principalmente no período da manhã, visto que a linha de fechamento do dia anterior servia hora como suporte e hora como resistência, mas com a formação de um novo topo e a entrada forte de vendedores, empurrou o Ibovespa ladeira abaixo, rompendo tanto a linha de fechamento do dia anterior quanto a média móvel simples de 20 períodos com um único candle de força vendedora, como demonstramos no gráfico de M15, fechando o dia em queda e atingindo os seus 50.156 pontos, correspondendo a uma perda de - 1.34%.
Destaque para as ações do principais bancos: Banco do Brasil (SA:BBAS3) fechou em queda de - 0.31% sendo cotado a R$ 15,80, Itaú Unibanco (SA:ITUB4) fechou em queda de - 1.73% sendo cotado a R$28,88, Bradesco (SA:BBDC4) fechou em queda de - 0.20% sendo cotado a R$ 24,85, além das tensões envolvendo o referendo de saída ou não do Reino Unido da União Europeia desta quinta-feira,onde acaba trazendo reflexos juntos aos investidores, visto que as incertezas só crescem quanto ao resultado,contribuindo assim para a todo esse cenário pessimista no dia de hoje.
Por Rodrigo Rebecchi e Jeimes Lopes dos Santos (Equipe Youtrading)