Em 2019, a ovinocultura brasileira pode ser beneficiada pelo crescimento econômico esperado para o País, segundo indicam pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.
Segundo o Boletim Focus, de 11 de janeiro de 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) nacional deve avançar 2,57% neste ano. Mesmo que as principais carnes demandadas pelos brasileiros continuem sendo a bovina, a suína e a de frango, o crescimento da renda possibilita aos consumidores o acesso a produtos de maior valor agregado, como é o caso da carne ovina.
Segundo projeções da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em 2019, a produção da proteína no Brasil deve atingir 121,4 mil toneladas, avanço de 0,76% em relação ao volume de 2018, estimado pela Organização em 120,5 mil toneladas.
A FAO estima, ainda, que o consumo brasileiro totalize 127,4 mil t em 2018, o equivalente a 530 gramas per capita. A projeção para o total consumido no Brasil representa alta de ligeiro 1% em relação ao que foi estimado para o ano anterior. Parte dessa demanda doméstica será atendida via importações, as quais devem totalizar 6 mil toneladas, segundo a Organização, ou seja, correspondendo a cerca de 4,71% do que se espera para o consumo brasileiro.
Ainda segundo a FAO, neste ano, o consumo mundial da proteína deve ser de 15,1 milhões de toneladas ou de 1,73 quilo per capita, altas de 1,7% e de 0,6%, respectivamente, frente ao ano anterior. No comércio mundial, as transações de exportações e importações devem se manter estáveis.