CAFÉ: Menor produção no BR pode manter preço firme
Cepea, 12 – O clima tem sido favorável, mas a bienalidade negativa deve resultar em menor produção de café na temporada brasileira 2017/18. Com isso, compradores nacionais consultados já se mostram preocupados com a provável justa oferta do grão em 2017 e também no início de 2018, já que esse cenário deve manter firme os preços do café. As informações são do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.
ALGODÃO: Baixa oferta pode sustentar preço da pluma no início do ano
Cepea, 12 – O menor volume colhido na safra 2015/16, o comprometimento de vendedores brasileiros com a entrega de algodão já contratado e o baixo estoque de passagem da safra 2015/16 têm alicerçado a expectativa de sustentação nos preços da pluma nos primeiros meses de 2017, segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. A concentração da pluma na “mão” de poucos agentes, especialmente de tradings, também traz incertezas quanto à oferta do produto ao mercado interno.
ARROZ: Colheita deve pressionar valor no 1º semestre, mas estoque pode sustentar no 2º
Cepea, 12 – Em 2017, segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, o preço da saca de arroz em casca no Rio Grande do Sul pode ceder, especialmente no primeiro semestre do ano, quando terá aumento na disponibilidade, devido à colheita da safra 2016/17 no Brasil. Entretanto, o baixo estoque de passagem estimado para o período safra 2016/17 poderá sustentar as cotações após o período de safra.
MANDIOCA: Menor oferta deve impulsionar disputa por mandioca em 2017
Cepea, 12 – A disponibilidade de mandioca para as indústrias processadoras deve ser menor em 2017, aumentando a disputa pela aquisição do produto entre as empresas, segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Sem fécula em estoque e com um possível aumento na demanda industrial, a expectativa para o primeiro semestre de 2017 é de alta nos preços do produto. Entre abril e maio – período de início de safra –, pode haver alguma elevação na oferta, porém, abaixo do que se registrou em anos anteriores, o que deve limitar a pressão sobre as cotações do produto.