Nos primeiros dias do mês, empresas do setor de energia, financeiro, tecnologia e varejistas ganharam força e fizeram seus preços alcançarem topos ou ao menos romper suas resistências, ajudando o Ibovespa novamente a ultrapassar suas máximas anteriores. Braskem (SA:BRKM5), Cemig (SA:CMIG4), Eletrobras (SA:ELET3), Natura (SA:NTCO3), Taesa (SA:TAEE11), Totvs (SA:TOTS3), Cosan (SA:CSAN3) e Raia Drogasil (SA:RADL3) ultrapassaram seus níveis e são novamente alguns dos primeiros recordes de junho, mês em que o Ibovespa alcançou a marca de 131 mil pontos. Das 84 ações que compõem o índice, ao menos 30% delas atingiram seus picos neste ano.
Ao que aparenta, papéis mais ligados a commodities, como Vale (SA:VALE3) e CSN (SA:CSNA3), depois das exaustivas altas, possivelmente estão em período de realização de lucros.
Ao realizar um estudo de ativos fiz uma comparação de setores que ainda não subiram tanto e é possível perceber papéis que, nesse momento, são mais beneficiados pela perspectiva de reabertura da economia. Claro que ainda estamos no meio do contexto Brasil e vivendo uma crise hídrica, vacinação tendo seus percalços, tornando o cenário um pouco turvo acerca de uma possível nova onda da pandemia. Todavia o foco é a onda de recuperação das atividades antes do previsto, reformas tributária e administrativa que estão dando seus passos no Congresso e o constante discurso de privatizações de Paulo Guedes.
Dito isso, estou otimista com grandes varejistas, que vêm obtendo lucros e não tendo sua valorização precificada no papel, bem como Via (SA:VVAR3) e seus pares do varejo. Essa vem tendo seu preço em queda há aproximadamente 11 meses. Sabemos que o setor é rápido e eu não pretendo estar de fora dessa recuperação.
Bons investimentos.