Mercados Globais
Destaque de hoje foi o relatório payroll, que veio muito abaixo do esperado. A criação de empregos subiu em 98.000, enquanto o esperado era de 180.000. O ADP, frequentemente visto como uma prévia para o payroll havia sinalizado uma alta de 263.000. Houve uma tamanha discrepância nos números, e o mercado deve tomar este fato negativamente. Ainda que o mercado tenha esperado dados muito maiores do que foram divulgados, com a economia americana próxima do pleno emprego, os números são suficientemente convincentes de que o mercado de trabalho continua estável.
A taxa de desemprego (veja acima), caiu 0,2 p.p. para 4,5% em março. O número de pessoas desempregadas registrou queda de 326.000 para 7.2 milhões.
Os empregos em mineradoras (+11.000) continuam a aumentar, enquanto o varejo perdeu 30.000 empregos.
Após a divulgação dos dados do payroll, o dólar renovou mínimas sequenciais até R$ 3,1240.
Petróleo em alta, aguardando a contagem de sondas Baker Hughes. O minério de ferro no porto de Qingdao caiu 6,7%, a US$ 75,45 a tonelada seca. O cobre ainda em queda, com agentes cautelosos com a reunião entre o presidente dos EUA e da China.
Brasil
O índice de preços ao consumidor amplo registrou variação de 0,25%, assim com a expectativa do mercado previa. O IPCA caiu 0,08 ponto porcentual e não há registro do índice tão baixo em março, além de 2012 (0,21%). O primeiro trimestre do ano fechou em 0,96%, inferior ao primeiro trimestre de 2016 (2,62%). De acordo com o IBGE, é o menor resultado de primeiro trimestre desde o Plano Real, em 1994.
Alimentação e bebidas sofreu uma alta, acelerando 0,34%, ao passo que em fevereiro, havia caído 0,45%. Energia elétrica continua a aumentar as despesas no grupo habitação (1,18%).
O indicador de mercado de trabalho da FGV Ibre avançou 4,6 pontos em março. O índice atingiu 100,6 pontos, sinalizando uma melhora gradual no mercado de trabalho, apesar da situação atual de contração permaneça.