Diante da expectativa de que o Fed. promova uma redução mais rápida dos estímulos monetários e antecipe da alta de juros nos Estados Unidos, o dólar pode ganhar ainda mais força.
Ontem a moeda só não conseguiu cair significativamente com a notícia da aprovação da PEC dos precatórios no Senado por causa desse medo na alta de juros na economia americana. Não que a PEC seja boa para a economia, mas pelo menos esse assunto toma algum rumo.
Hoje mercado acompanha o payroll de novembro que pode justificar uma elevação dos juros (se vier mais forte) nos EUA já no segundo trimestre de 2022. Por outro lado vemos as incertezas geradas pela variante ômicron do coronavírus.
A queda de 0,1% do PIB do terceiro trimestre colocou o Brasil em recessão técnica e esfriou as apostas em uma aceleração do ritmo de alta da Selic no encontro do Copom na próxima semana.
O dólar ontem operou na máxima, a R$ 5,6787 refletindo a expectativa quanto ao aumento antecipado nos juros americanos após falas de Powell no dia anterior e digerindo dados de PIB fraco aqui no Brasil, e na mínima a moeda bateu R$ 5,6145, com o início da votação da PEC dos Precatórios no Senado. Por fim a cotação do dólar fechou em R$ 5,6594.
A Medida Provisória do Auxílio Brasil segue para sanção presidencial hoje.