CENÁRIO MACROECONÔMICO
Com inflações em descompressão, ou mesmo abaixo da pressão sazonal média do início do ano, indicadores de atividade econômica em recessão e um congresso favorável às reformas, o contexto para os juros mais baixos no Brasil está desenhado.
O risco de contenção do afrouxamento monetário reside principalmente na falta de reformas, como consequência de questões políticas ligadas a vazamentos de informações de delações ou envolvimento de parlamentares na operação lava jato. De resto, o cenário é o melhor desenhado em anos no congresso.
A decisão do FOMC na quarta-feira em manter os juros inalterados e o comunicado neutro abre espaço ainda maior para a leitura de indicadores como o Payroll hoje, principalmente após o resultado do ADP Employment.
A robustez do mercado de trabalho americano necessita se unir às mudanças de projeções futuras de inflação, o que pode ocorrer com as possíveis medidas de Trump, para finalmente deflagrar a alta de juros nos EUA.
CENÁRIO DE MERCADO
Os investidores abrem o mercado atentos à leitura com dados do mercado de trabalho americano, o que influencia as aberturas na Europa e futuros em NY, assim como fechamento na Ásia.
O dia é positivo em todos os sentidos, com altas nas bolsas de valores, rendimento dos títulos do tesouro americano, dólar global e finalmente, o petróleo.
Este último pela perspectiva de sanções dos EUA ao Irã, porém sequer este evento tem potencial de puxar o preço da commodity, ainda retida na faixa de US$ 50 e US$ 55 o barril em NY.
CENÁRIO POLÍTICO
A faca e o queijo na mão seriam a perfeita analogia para a situação atual do governo Temer. Com o domínio da presidência de ambas as casas e maioria congressual, o governo agora busca gerar o cenário benigno o suficiente para uma recondução fácil não em 2018 e sim em 2022.
Em meio ao atual contexto, a busca por indicadores positivos é pautada em uma equipe econômica considerada responsável, portanto, sem resultados de curto prazo e projeções mais positivas para o futuro.
Ou seja, sem invenções macroeconômicas ou novas matrizes e etc. O cenário está dado, basta o atual governo conseguir aproveitar.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1217 / -0,21 %
Euro / Dólar : US$ 1,07 / -0,139%
Dólar / Yen : ¥ 113,13 / 0,293%
Libra / Dólar : US$ 1,25 / -0,303%
Dólar Fut. (1 m) : 3140,22 / -1,05 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 10,87 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 10,31 % aa (-0,39%)
DI - Janeiro 21: 10,60 % aa (-0,66%)
DI - Janeiro 25: 10,93 % aa (-0,91%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,40% / 64.578 pontos
Dow Jones: -0,03% / 19.885 pontos
Nasdaq: -0,11% / 5.636 pontos
Nikkei: 0,02% / 18.918 pontos
Hang Seng: -0,24% / 23.129 pontos
ASX 200: -0,42% / 5.622 pontos
ABERTURA
DAX: 0,138% / 11644,01 pontos
CAC 40: 0,678% / 4826,80 pontos
FTSE: 0,401% / 7169,36 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 64887,00 pontos
S&P Fut.: 0,101% / 2277,70 pontos
Nasdaq Fut.: 0,083% / 5135,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,41% / 87,91 ptos
Petróleo WTI: 0,34% / $53,72
Petróleo Brent:0,34% / $56,75
Ouro: -0,17% / $1.213,86
Aço: 8,91% / $721,00
Soja: 0,15% / $19,68
Milho: -0,41% / $365,75
Café: -2,80% / $145,35
Açúcar: -0,15% / $20,52