Finalmente o Payroll. O indicador oficial de criação de postos de trabalho e desemprego nos EUA é um dos últimos suportes mais concretos da economia americana, em meio à uma série de dados em tendência de queda, desde 2018.
O Federal Reserve ainda tem neste dado a noção mais precisa do que ocorre com os EUA, em meio a dúvidas quanto ao futuro da condução da política monetária, em meio às diversas externalidades causadas pela guerra comercial com a China.
O alento de curto prazo para a atual situação vem exatamente da tentativa de resolução deste impasse e redução das pressões internacionais, de modo a possibilitar aos investidores uma visão mais clara para tomadas de decisões de prazos mais robustos.
Por enquanto, este prazo é curto, pois o futuro ainda parece incerto. Para ajudar um pouco o atual contexto, o Reino Unido, ainda que na zona de contração, divulgou um PMI de manufatura acima das expectativas aos 49,6 pontos, ante proj. de 48,2 e anterior 48,3 pontos e a China divulgou hoje o PMI Caixin de manufatura aos 51,7 vs 51,0 pontos projetados, de 51,4 anteriores.
O indicador se choca com dados mais recentes mostrando uma perda de ímpeto do setor, além de dúvidas sobre o sistema bancário chinês e a série gigantesca de empréstimos com garantias “baseadas” no desempenho econômico do país.
Nos EUA, Trump tem sua luta interna contra os diversos pedidos de impeachment e investigações sobre o envolvimento de sua campanha com operadores russos, além de uma série de fatores, que reiteramos, o faz ver na economia estável uma tábua de salvação para sua eleição no próximo ano.
Localmente, observamos os resultados da produção industrial, onde os dados coletados indicam um crescimento consistente no mês de setembro, denotando uma preparação para os eventos de consumo do último trimestre do ano.
Tal movimento tende a durar ao menos até o mês de outubro, com a sazonalidade então atuando de modo a reduzir o ímpeto até 2020. Em média, os indicadores econômicos apontam para um bom fim de 2019 e perspectivas inerciais positivas para o próximo ano.
A balança comercial de outubro é divulgada hoje às 15h.
Atenção hoje aos resultados de Berkshire Hathaway, Exxon, Chevron, Alibaba, Colgate-Palmolive, Yamaha, Sumitomo e Seagate.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva na sua maioria e os futuros NY abrem em alta, dados chineses acima das expectativas.
Na Ásia, o fechamento foi misto com dúvida sobre a guerra comercial.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao ouro.
O petróleo abre em alta, com uma semana de perdas expressivas.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -1,89%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,0195 / 0,70 %
Euro / Dólar : US$ 1,11 / -0,018%
Dólar / Yen : ¥ 108,02 / -0,028%
Libra / Dólar : US$ 1,30 / 0,046%
Dólar Fut. (1 m) : 4028,71 / 0,32 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 20: 4,43 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 4,49 % aa (3,22%)
DI - Janeiro 23: 5,41 % aa (1,12%)
DI - Janeiro 25: 6,03 % aa (0,00%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,0956% / 107.220 pontos
Dow Jones: -0,5166% / 27.046 pontos
Nasdaq: -0,1399% / 8.292 pontos
Nikkei: -0,33% / 22.851 pontos
Hang Seng: 0,72% / 27.101 pontos
ASX 200: 0,09% / 6.669 pontos
ABERTURA
DAX: 0,309% / 12906,55 pontos
CAC 40: 0,324% / 5748,41 pontos
FTSE: 0,370% / 7275,16 pontos
Ibov. Fut.: -1,02% / 107885,00 pontos
S&P Fut.: 0,171% / 3041,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,219% / 8111,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,00% / 79,24 ptos
Petróleo WTI: 0,30% / $54,27
Petróleo Brent:0,37% / $59,69
Ouro: -0,06% / $1.511,22
Minério de Ferro: -0,84% / $82,75
Soja: 0,13% / $15,72
Milho: -0,06% / $389,50
Café: -0,05% / $101,55
Açúcar: -0,16% / $12,47