O que ficou indigesto ontem, no mercado de câmbio, foram os ruídos sobre uma moeda comum envolvendo Brasil e Argentina. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, disse que a proposta nada tem a ver com uma substituição das moedas nacionais, argumentando que a ideia é facilitar as trocas comerciais entre os dois países.
Quanto aos acontecimentos do exterior, seguimos na expectativa por decisão de juros do Federal Reserve (Fed) na semana que vem.
Ontem na Europa, foram feitas declarações de membros do Banco Central Europeu (BCE) defendendo mais duas altas de 0,50 ponto percentual nos juros na zona do euro.
Ontem, o dólar à vista fechou cotado a R$ 5,1993. O dólar vinha de três avanços seguidos ante o real, uma vez que declarações de Lula sobre possível alterações no salário mínimo e no Imposto de Renda, assim como críticas suas à independência do Banco Central (BC) e a atual meta de inflação, pressionaram a moeda local na última semana.
A principal atitude que fará o dólar subir ou cair será a implementação de um novo arcabouço fiscal que garanta a sustentabilidade da trajetória da dívida pública.
Para hoje, na Europa e nos EUA, sairão os PMI de janeiro. Aqui, no Brasil, o IPCA-15, dado muito importante de inflação.
Bons negócios, turma! E muito lucro!