Ovos: Com Oferta e Demanda Equilibradas, Cotações Permanecem Estáveis

Publicado 19.05.2017, 13:50

As cotações dos ovos permanecem praticamente estáveis, refletindo o equilíbrio entre a oferta e a demanda. Segundo pesquisadores do Cepea, a produção tem sido afetada pelas temperaturas mais baixas, que reduzem a produtividade nas granjas. Além disso, avicultores comentam que pretendem descartar alguns lotes de poedeiras mais velhas nas próximas semanas. A demanda, por sua vez, está enfraquecida. Parte dos colaboradores consultados afirma que a entrada da segunda quinzena do mês diminuiu a procura pelo produto. Entre 11 e 18 de maio, a caixa com 30 dúzias do ovo tipo extra, branco, posto no atacado da Grande São Paulo, se valorizou ligeiro 0,2%, indo a R$ 97,36/cx nessa quinta-feira, 18. Para retirada em Bastos (SP), a caixa fechou a R$ 91,43, alta de 0,2% no período. Quanto ao ovo tipo extra, vermelho, na mesma praça paulista, as cotações subiram ligeiro 0,3% nos últimos sete dias, a R$ 115,88/cx com 30 dúzias nessa quinta-feira, 18. Para retirada em Bastos, a média da caixa fechou a R$ 107,69, alta de 0,4% na mesma comparação.

FRANGO: DEMANDA ENFRAQUECIDA PRESSIONA VALORES DE CORTES E CARNE

Os preços da carne e dos principais cortes de frango levantados pelo Cepea estão em queda no mercado atacadista brasileiro. Segundo colaboradores do Cepea, a pressão vem da fraca demanda interna, que não tem conseguido absorver a atual oferta da proteína. Além disso, há maior disponibilidade doméstica desse produto, devido ao fraco ritmo das exportações brasileiras nas últimas semanas. No atacado da Grande São Paulo, a asa de frango congelada foi o corte que registrou a desvalorização mais expressiva na parcial deste mês (de 28 de abril a 18 de maio), de 7,3%, a R$ 5,91/kg nessa quinta-feira, 18. Para o frango inteiro resfriado, a desvalorização foi de 2,2% no mesmo período, no atacado da Grande São Paulo, a R$ 3,67/kg nessa quinta. Em Chapecó (SC), o frango congelado teve média de R$ 3,57/kg nessa quinta, queda de 6,7% na parcial de maio.

CITROS: PREÇOS DA LARANJA PERA SEGUEM EM QUEDA; TAHITI TEM LEVE ALTA

Os preços da laranja pera continuam em queda no mercado de mesa, influenciados pela maior oferta, pela absorção limitada das indústrias e pela demanda restrita, devido ao clima ameno e à concorrência com a tangerina poncã. Colaboradores do Cepea afirmam que ainda não há expectativa de grandes mudanças de cenário para o próximo mês, quando a demanda pode diminuir ainda mais com a chegada do inverno, reduzindo as vendas. Na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), a laranja pera registra média de R$ 20,68/caixa de 40,8 kg, na árvore, recuo de 6,7% em relação à anterior. Quanto à lima ácida tahiti, as cotações tiveram certa recuperação nos últimos dias, diante da leve redução da oferta da fruta nas roças paulistas. A demanda, por sua vez, continua enfraquecida no mercado in natura. Na parcial da semana, a variedade tem sido comercializada a R$ 10,17/cx de 27 kg, colhida, alta de 2,2% frente à anterior.

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