As exportações de ovos recuaram pelo segundo mês consecutivo em novembro, registrando o menor volume de toda a série histórica do Cepea, que teve início em 2012 para esse produto. No mês passado, conforme dados da Secex, o Brasil exportou 5.590 caixas com 30 dúzias de ovos in natura, quantidade 40,4% menor que a embarcada em outubro e 96,2% inferior à exportada em janeiro de 2012. Segundo pesquisadores do Cepea, a redução gradual do volume exportado ao longo de 2017 está atrelada à maior atratividade do mercado doméstico, que vem conseguindo absorver a oferta do produto, seja por consumo direto ou pela indústria de alimentos. Quanto aos preços, as cotações internas dos ovos subiram nos últimos dias, devido ao aumento do consumo, típico em final de ano.
CITROS: MAIOR DISPONIBILIDADE DE FRUTAS DE CAROÇO E OFERTA ELEVADA PRESSIONAM COTAÇÕES DA LARANJA
A demanda por laranja esteve aquecida no início desta semana, mas os preços já começam a ser impactados pela maior oferta de frutas de caroço (comuns no período de fim de ano). Além disso, conforme colaboradores do Cepea, a disponibilidade de laranjas maduras segue elevada, principalmente das variedades tardias – embora, segundo citricultores, a produção de temporãs em 2017 esteja inferior à de anos anteriores. Assim, de 11 a 14 de dezembro, a variedade teve média de R$ 20,77/caixa de 40,8 kg, na árvore, recuo de 1,5% frente ao período anterior. Quanto à lima ácida tahiti, o calibre inferior ao demandado pelos mercados interno e externo continua dificultando o escoamento da variedade e, consequentemente, pressionando os valores. Na média parcial desta semana, o preço de comercialização da tahiti foi de R$ 42,00/cx de 27 kg, colhida, no mercado doméstico, queda de 14,5% em relação à semana passada.