Em maio, tanto os valores dos animais vivos quanto da carcaça subiram na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. De acordo com colaboradores, a demanda por parte de redes varejistas, açougues e restaurantes apresentou uma leve melhora em relação ao mês anterior, principalmente no Paraná e em Mato Grosso. Apesar disso, agentes relataram que, no geral, os volumes negociados ainda seguiram muito abaixo das expectativas do setor, em especial na comparação com anos anteriores. Nesse sentido, a cotação do ovino tem sido sustentada sobretudo pela oferta controla de animais, visto que muitos produtores saíram da atividade.
Em Mato Grosso e no Paraná, o animal vivo foi negociado, respectivamente, a R$ 10,75/kg e a R$ 11,08/kg, avanços de 8,6% e de 6,5%, na mesma ordem, de abril para maio. Em São Paulo, a cotação teve um leve aumento de 0,49%, indo para R$ 12,27/kg. No Rio Grande do Sul, o ovino foi negociado à média de R$ 10,50/kg, pequeno aumento de 0,48%. Em Mato Grosso do Sul e no Ceará, o valor do animal permaneceu estável, cotado a R$ 12,00/kg no mercado sul-mato-grossense e a R$ 10,50/kg no cearense. Com relação ao mercado de carnes, no estado de São Paulo, o preço da carcaça ovina avançou 3,7% entre abril e maio, com a média da carcaça negociada a R$ 31,00/kg no último mês. No Paraná, houve valorização de 1,2%, com o preço médio da proteína a R$ 28,83/kg.