Em maio, os valores dos animais vivos e da carcaça subiram na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, devido à valorização das proteínas concorrentes, principalmente do boi gordo – o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 avançou 1,02% em maio. Além disso, os altos custos de produção (as cotações dos grãos que compõem a dieta dos rebanhos estão em patamares elevados) também influenciaram na valorização no mercado de ovinos. Quanto ao ritmo de negócios, esteve bastante lento no período.
Em São Paulo, a elevação no preço cordeiro vivo à vista foi de 10,3% (ou de 1,45 Real/kg) entre abril e maio. No Paraná, a alta foi de 13,9%, ou de 1,17 Real/kg no mesmo período. Em relação ao preço médio da carcaça ovina à vista, no Rio Grande do Sul, no Paraná e em São Paulo, os avanços foram de 5%, 6,1% e 4%, respectivamente, de um mês para o outro – ou acréscimos de 1,15, 1,50 e 1,08 Real por quilo, nessa ordem. Com a proximidade do início do segundo semestre do ano, a expectativa é de que a demanda comece a se recuperar, devido ao avanço da vacinação contra a covid-19 e a consequente flexibilização na reabertura de estabelecimentos da área de alimentação como restaurantes, hotéis e mercados.