Ainda que seja a carne menos consumida pelo brasileiro, a proteína ovina mostrou significativa melhora na procura nos últimos anos. Segundo dados do IBGE, em 2008 (último dado disponível), o brasileiro consumiu 0,312 kg de carne ovina no ano, aumento de 17,7% frente à pesquisa anterior, de 2002. No entanto, o impacto do consumo de outras proteínas, como a bovina, preferida do brasileiro, ainda é um fator limitante à cadeia ovina.
Em março, o mercado de carne ovina seguiu com tendência de queda nas principais regiões acompanhadas pelo Cepea, puxada pela demanda ainda enfraquecida pelo produto e pela acelerada desvalorização das principais proteínas consumidas pelo brasileiro.
De fevereiro para março, em Mato Grosso, a carcaça ovina se desvalorizou 4,76%, em São Paulo, 2,05%, e no Paraná, 2,05%. Na Bahia e no Rio Grande do Sul, a média se manteve estável. Já no Ceará e Mato Grosso do Sul, o produto se valorizou ligeiro 0,76% e 1,1%, respectivamente, de fevereiro para março. Já a carcaça especial suína se desvalorizou expressivos 6,68% de fevereiro para março, a carcaça bovina, 2,45% e o frango resfriado, 1,11% – estes últimos negociados na Grande São Paulo (SP).
