O mês de março foi marcado por baixa liquidez no mercado doméstico de ovinos. O número de negócios foi baixo tanto para o animal vivo quanto para a carne ovina. Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, a oferta de animais para abate seguiu estável, porém, a procura pela proteína diminuiu, cenário que pressionou os valores e dificultou a comercialização no correr do mês.
No mercado de carnes do estado de São Paulo, o preço da carcaça ovina recuou 4% entre fevereiro e março, com o quilo da proteína comercializado na média de R$ 30,25 no último mês. No Paraná, a desvalorização foi de 0,9%, com a média da carcaça negociada a R$ 28,00/kg em março. Já em Mato Grosso do Sul, as cotações permaneceram estáveis, a R$ 25,50/kg no último mês.
Com relação ao cordeiro vivo, no Paraná, o animal foi negociado na média de R$ 10,48/kg em março, baixa de 8,7% na comparação com a de fevereiro. Em São Paulo e em Mato Grosso, o cordeiro registrou preços médios de R$ 12,25/kg e de R$ 9,95/kg, respectivos recuos de 2,8% e de 0,5% frente a fevereiro. No Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul, o preço pago ao produtor pelo cordeiro vivo seguiu estável na comparação mensal, com o animal cotado a R$ 10,47/kg no mercado gaúcho e a R$ 12,15/kg no sul-mato-grossense.