OURO
MERCADO INTERNACIONAL
Onça cai no final de pregão de quarta a US$ 1204, com desvalorização de 1,05% com FED mostrando otimismo em relação a situação econômica dos EUA.
O Livro Bege divulgado hoje, que demonstra as perspectivas oficiais da econômica americana, mostrou que o mercado manufatureiro está em continua expansão, gerando crescimento do nível de emprego, além de nítidas evidências do aumento da inflação, que tem se intensificado nos últimos meses.
Além disso, houve uma fala de Yellen, presidente do FED, afirmando que a inflação tem se movimentado para o objetivo do banco central, enquanto a economia esta se movendo ao pleno emprego.
Com tudo isto colocado na mesa, podemos afirmar tranquilamente que ao longo do ano de 2017 haverá, ao menos, três aumentos da taxa de juros americana.
MERCADO NACIONAL - OURO
BMF&BOVESPA – R$125,00 (Fechamento 18/01 +0,80%)
DÓLAR
Dólar fechou em alta de 0,30% frente ao real, voltando a ser cotado a R$ 3,22 acompanhando o movimento do exterior fundamentado em indicadores americanos divulgados com numeros acima do esperado.
A produção industrial americana cresceu 0,80% (expectativa 0,70%), e a inflação de dezembro foi a maior alta vista nos últimos dois anos e meio, convergindo para possibilidade do aumento da taxa de juros americana.
Agora, os investidores ficam de olho na posse de Trump e nos indicadores que teremos a seguir: Pedidos de Auxílio-Desemprego, Índice FED Filadelfia e Casas Iniciadas, que poderão ajudar a tonificar a perspectiva de acelerado crescimento econômico americano.
O mercado agora tem como sua maior dúvida a real capacidade de realização do novo presidente americano, o que poderá ser testado em seu primeiro discurso como presidente.
O Banco Central junto ao Ministério da Fazenda tem tido uma fala mansa sobre o dólar, afirmando que os fatores internos de estabilidade prevalecem sobre uma alta agressiva da moeda americana, mas mesmo assim, não deixou de rolar seus contratos e se preparar para uma possível intervenção em caso de volatilidade que cause o que eles chamaram de “distorção”, ou seja, movimentação de cotação rápida da moeda.
Sem dúvida, a quinta feira (19/01) será um dia de cautela que em seguida passará por fortes oscilações a partir da posse do novo presidente.
Quinta será um teste de ferro para o ouro em sua cotação (onça troy), pois teremos novos indicadores a serem divulgados, que caso vierem acima da expectativa, junto a uma fala forte de Trump sobre os seus incentivos a economia americana, poderão facilmente jogar a onça abaixo de US$1200 na mesma velocidade que ela subiu nos últimos dias.