OURO - MERCADO INTERNACIONAL
Após formar um fundo em US$ 1.250 e lateralizar até os US$ 1.260,00, a onça começa o pregão com mais um dia de valorização, cotada a US$ 1.269,00 (+0,65%).
Indicador de preços de consumo americano foram um pouco abaixo do esperado, mas ainda dentro de um número que representa a possibilidade do FED atingir a meta da inflação, fato este que reforça a probabilidade de aumento da taxa de juros americana em dezembro.
O Bank of America Merril Lynch divulgou uma pesquisa mostrando que investidores passaram a aportar menor volume de capital em títulos públicos após o Brexit (saída do Reino Unido do bloco europeu), pois há receio da instabilidade dos preços e liquidez dos títulos no futuro, já que ainda não há um consenso dos impactos que este movimento pode causar.
Já na China a situação o cenário segue de risco, com a divulgação de crescimento em 6,7%, mesmo com estímulos a economia gerados pelo governo, colocando os investidores com sinal de alerta do que poderá ocorrer no futuro com o grande motor econômico que representa a China. Enquanto isso na Índia a demanda por ouro das indústrias segue enfraquecida devido a economia desacelerada, assim como a alta taxa de juros tem levado os indianos a investir em ativos relacionados a taxa, ao invés de comprar ouro. Logo, devido a este cenário, fornecedores tentam fornecer descontos ao mercado local no intuito de aquecer as compras de metal para produção de joias.
Na Europa, o Deutsche Bank concordou em pagar multa de US$ 38 milhões ao governo dos EUA como multa, referente as alegações de manipulação do mercado
Por fim, na conferência anual da London Bullion Market (LBMA) a expectativa é que a onça se estabilize em US$1300,00.
MERCADO NACIONAL - OURO
BMF&BOVESPA – $128,00 (Fechamento 18/10 0,00%)
DÓLAR
Com a divulgação do índice de preços de consumidor um pouco abaixo do esperado, as moedas emergentes se valorizaram, consequentemente, dólar caiu 0,72%, sendo cotado a R$ 3,1820, com o mercado ainda à espera da possibilidade de maior fluxo de entrada no país de recursos no exterior não declarado por brasileiros, através da repatriação. O governo espera arrecadar ao menos R$ 50 bilhões com a proposta, cujo recolhimento de imposto de renda é de 15%.
A grande expectativa fica para uma possibilidade de teste ao mercado abaixo de R$ 3,15, pois, caso haja rápida desvalorização, precisaremos observar qual será a atuação do Banco Central do Brasil em relação a possibilidade de intervenção.
Para hoje, devemos ficar de olho principalmente no indicador americano de Casas Iniciadas (10:30), e o Livro Bege (16:00), já com olhos para amanhã com a divulgação dos Pedidos de Auxílio Desemprego.
Ademais, hoje teremos a decisão do comitê de política monetária do Brasil (COPOM), cuja expectativa é corte na taxa SELIC em 0,25, com mercado internacional apostando em 0,50.