OURO
MERCADO INTERNACIONAL
Cotação da Onça Troy o ouro segue estável em US$ 1265,00, com a primeira semana de ganhos após 4 semanas seguidas de forte baixa, com os mercados ainda de olho em possíveis pistas do aumento da taxa de juros americana.
O mercado esta semana terá uma prévia do PIB americano, além de falas de membros do FED, fator este que poderá volatilizar o ativo, principalmente se em algum momento houver a diminuição da probabilidade do aumento da taxa de juros, fato este que só deve ocorrer em dezembro, após a definição das eleições nos EUA, o qual se encaminha para uma vitória tranquila de Hillary Clinton.
Além disso, Banco Central do Japão e o Europeu colocam dúvidas no mercado a respeito da viabilidade de seus estímulos econômicos, dando maior folego ao ouro até que o motor da economia americana esteja de fato pronto para o aumento das taxas de juros.
MERCADO NACIONAL - OURO
BMF&BOVESPA – $128,50 (Fechamento 21/10 +0,40%)
DÓLAR
Dólar fechou em R$3,16 no ultimo dia da semana marcada por perdas, acompanhando o movimento externo em relação as demais moedas emergentes, principalmente devido a fala do Banco Central do Japão, o qual passou a moderar sua projeção otimista para inflação, distanciando a possibilidade de atingir o objetivo de 2% de forma rápida.
Consequentemente, a afirmação mostra que o aumento de liquidez internacional do dinheiro barato, com a compra de ativos pelo Banco Central do Japão deve desacelerar, causando incerteza nos investidores sobre a real viabilidade do programa econômico proposto.
Além disso, houve fala do Banco Central Europeu, o qual também causou indefinição no mercado, sobre os estímulos econômicos propostos, já que ainda não houve definição de datas na tomada de decisão de sua politica monetária.
Investidores estão à espera de um maior fluxo de entrada no país nesta semana, com o prazo final da repatriação e votação da PEC dos gastos no Senado, além de estarem de olho nos desdobramentos políticos que poderão ser causados com a delação de Eduardo Cunha, presos na semana passada.
Ademais, devemos observar de forma cautelosa como o Banco Central brasileiro se comportará caso o dólar venho abaixo de R$3,13, passando a testar R$3,10, podendo haver aumento de lotes de compra para manter o nível de preço da moeda.