OURO
MERCADO INTERNACIONAL
Onça praticamente sem movimentações ao longo do dia, cotada a US$ 1202 com pequena valorização, durante o feriado nos EUA.
No entanto, seria importante destacarmos o relatório que foi divulgado do Conselho Mundial do Ouro (World Gold Council) que apontou motivos para otimismo no investimento do metal precioso.
A maioria dos pontos levantados pelo conselho são apontamentos que tenho colocado ao longo das semanas em minhas analises, dentre as principais:
- Incerteza política na Europa turbinada pelas eleições que teremos a frente ao longo deste ano;
- Estabilidade de crescimento das economias asiáticas, principalmente China;
- Riscos atrelados às falas de Trump, desde geopolíticas até econômicas, principalmente relacionados à inflação americana.
Devemos lembrar que por mais que haja a possibilidade de aumentos seguidos dos juros americanos, um crescimento exponencial da inflação ruiria a atratividade dos juros americanos, exigindo melhores perspectivas do mercado acionário, que já esta esticada em seus topos históricos, para que o ouro deixe de ser atrativo.
Além disso, China e Europa seguem representando fortes riscos ao mercado internacional, economicamente e politicamente.
Aqui no Brasil, com o metal valorizando junto a moeda americana, ouro bate R$ 124 com valorização de mais 0,81% no primeiro dia da semana, com mercado ainda a espera de quarta-feira, quando haverá indicadores de maior destaque, além da posse de Trump a frente e diretrizes de Theresa May, primeira-ministra do Reino Unido, em relação ao quão forte será o processo de ruptura com a União Europeia (Brexit)
MERCADO NACIONAL - OURO
BMF&BOVESPA – R$124,00 (Fechamento 16/01 +0,81%)
DÓLAR
Dólar fecha em alta de 0,50% cotado a R$ 3,2370 acompanhando movimento internacional, mesmo com menor volume devido ao feriado nos EUA.
Os investidores ainda estão mais cautelosos a espera dos indicadores mais relevantes (quarta-feira) e do discurso do novo presidente americano.
A moeda americana se valorizou forte diante as demais moedas emergentes, vide Rand sul-africano, ganhando numeros acima de 2%, enquanto no Brasil os desdobramentos da valorização foram mais suaves, tendo em vista a expectativa para maiores entradas de fluxo de dólar no país com as captções externas.
O BC ainda não entrou a espera de maiores volatilidades no mercado, que anda calmo com os fatores de riscos internos (políticos) em recesso, e com um Trump soltando farpas mas ainda não empossado.
Enquanto o Brasil continuar equilibrando seus riscos e dando passos para as reformas, haverá menos força de valorização do dólar, mesmo que o aumento de valor da moeda americana seja inevitável.
Perspectiva ainda é de valorização a R$ 3,50 ao longo do ano de 2017, com a conjuntura atual que temos
No dia 17/01 teremos números relacionados a inflação (Brasil) publicados logo no inicio do dia além do Empire State Manufacturing publicado as 11:30.
Foco maior na fala de Theresa May, que deverá desenhar melhor o processo de saída do Reino Unido da União Europeia. Enquanto nada é falado, libra desvaloriza perante o dólar.