Ouro - de US$ 1.230 a US$ 1.420 - Reversão à frente?

Publicado 20.10.2016, 09:02
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MERCADO INTERNACIONAL

Ouro se manteve estável cotado a US$ 1.269,00 com investidores de olho na reunião do Banco Central Europeu e com o debate entre Hillary e Trump que seguiria a noite, além disso, resultados muito abaixo do esperado, relacionado ao mercado imobiliário americano, deu maior força de compra ao ouro.

Esta tendência também influenciou o dólar, que caiu 0,02% entre as moedas emergentes, logo, o mercado decidiu esperar, mantendo o preço do ouro estável.

Banco Central Europeu provavelmente ainda não realizará nenhuma mudança efetiva em sua forma de administrar a politica monetária do bloco, portanto, para hoje, não há expectativa de grandes mudanças.

A Sucden Financial, uma corretora do Reino Unido, publicou seu relatório trimestral sobre o ouro, mostrando que o ouro poderá cair até US$1230,00 no curto prazo, mas até Dezembro, poderá se recuperar e atingir US$1420,00.

O estudo é baseado no fato que, após o tão esperado aumento de juros americano, inicialmente o ouro sofrerá forte pressão de venda, testando os US$1230,00, mas que os fatores macroeconômicos internacionais estão cada vez mais se deteriorando em um cenário de taxa de juros negativa, como é visto no Japão, por exemplo, logo, o mercado estaria esperando o ouro cair ao seu limite, para, em seguida, entrar em movimento de forte alta até atingir níveis acima de US$1400,00, deixando o ouro muito mais atrativo em comparação aos títulos públicos de pouquíssimo rendimento.

MERCADO NACIONAL - OURO

BMF&BOVESPA – $128,60 (Fechamento 19/10 +0,46%)

DÓLAR

Dólar fechou novamente em queda de 0,43%, sendo cotado a R$3,1688 refletindo a Lei da Repatriação e o movimento especulativo no mercado internacional, já que o resultado de um indicador do mercado imobiliário americano foi muito abaixo da expectativa do mercado, caindo 9%, ao invés do esperado crescimento de 3,5%.

Ademais, mesmo com o novo debate entre os candidatos a presidente dos EUA, o mercado ainda não consegue visualizar a possibilidade de uma vitória de Trump, aumentando o apetite por risco dos investidores no mercado internacional.

Taxa de juros no Brasil é cortada após seguidas altas ao longo de 4 anos, demonstrando a confiança da equipe econômica do governo, de que a inflação estará dentro da meta de 4,5%. Com isso, o corte na taxa Selic foi dentro da expectativa interna, em 0,25 pontos, sendo agora 14%.

Além disso, a prisão de Cunha gera especulação sobre a possibilidade de uma nova delação premiada e o impacto que isto poderá causar no atual governo.

Em relação ao mercado internacional, hoje teremos a divulgação dos Pedidos de Auxílio-Desemprego semanal (EUA), sendo este fator extremamente relevante para continuidade da fala do Fed de que a economia vem melhorando.

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