OURO - MERCADO INTERNACIONAL
Ouro abre com valorização de 0,48% cotado a US$ 1260,00, seguindo sua flutuação próxima dos US$ 1250,00, não devendo avançar muito além disso, tendo em vista que, continuamente os membros do Fed vem sinalizando que os objetivos relacionados a inflação e mercado de trabalho estão próximos da meta, o que levaria ao aumento da taxa de juros americana.
Além disso, o Banco Central do Japão vem mostrando otimismo de acordo com a sua leitura econômica divulgada, apesar de ainda não ter demostrado sinais de reaquecimento da economia relevantes.
O presidente da Shanghai Gold Exchange anunciou nesta segunda-feira (17/10) que irá trabalhar para que se desenvolvam derivativos na região com o ouro precificado pelo Yuan, além de permitir que investidores estrangeiros participem da negociação. Desta forma, através da referência de precificação de Londres, deixando os preços parametrizados a realidade global, logo, eles aumentariam a influência no mercado internacional de metais preciosos.
Este pronunciamento é extremamente interessante, pois reforça o quanto os fundos chineses estão se posicionando e negociando em ouro, representando um mercado que vem se desenvolvendo em todas as frentes.
MERCADO NACIONAL - OURO
BMF&BOVESPA – $128,00 (Fechamento 17/10 0,00%)
DÓLAR
Dólar fecha em alta no último pregão, cotado na casa de R$ 3,20, pois ainda há muitas dúvidas relacionadas a lei da repatriação, que inclusive, deve se encerrar ia 31 de outubro de 2016, mas com a possibilidade de adiamento.
Este movimento se descolou da movimentação de moedas internacionais, pois o dólar desvalorizou com a divulgação de resultados americanos abaixo do esperado, o que não deve impactar no ganho de força do aumento da taxa de juros americana, já que membros do Fed vêm se mostrando preocupados com os impactos negativos que podem causar à continuidade dessa estratégia, afinal, a liquidez excessiva poderia gerar uma bolha de dinheiro barato.
Com agenda mais voltada para o cenário interno, há possibilidade de queda do dólar, com o mercado de olho na votação da PEC dos gastos agora no Senado.
A agenda passará a ser mais forte a partir de amanhã, com a divulgação do Livro Bege nos EUA, e a Decisão do Copom a ser divulgada as 20h sobre a possibilidade de corte de juros no Brasil. As expectativas variam de 0,25 a 0,50.