MERCADO INTERNACIONAL - OURO
Onça segue com baixa volatilidade cotada a US$1170, com mercado lidando com uma visível contraposição entre o FED (banco central americano) e BCE (banco central europeu), pois no primeiro o que vemos é uma forte sinalização do aumento da taxa de juros, condizendo com a perspectiva de uma economia em pleno emprego, com um novo presidente que promete expandir agressivamente a economia americana.
Já no outro polo, o que vemos é uma baixa atividade econômica gerando a necessidade de continuidade de estímulos até o final de 2017, o que já demonstra a fraca perspectiva que teremos para a economia europeia, além da turbulência política que se passa no bloco, com a eminente possibilidade de novas ondas separatistas, o que afundaria de vez o mais bem sucedido bloco econômico da história.
Bom, o que podemos ver é que a economia americana esta preparada para dar o seu “boom” podendo tambem acelerar o crescimento global com o aumento do seu consumo (importações), mas este fluxo comercial será tratado de forma diferente por Donald Trump, logo, caso a hipótese se confirme, veremos um crescimento muito maior americano do que das demais economias.
E o ouro com tudo isso? Dezembro não deverá ser um mês promissor, por que o mercado americano segue batendo recordes, onde suas ações atingem topos históricos, logo, a onça ainda poderá testar níveis abaixo de US$1260.
MERCADO NACIONAL - OURO
BM&FBOVESPA – R$127,00 (Fechamento 08/12 0,00%)
DÓLAR
Dólar fecha em R$3,3820 no ultimo pregão, com desvalorização de 0,68% com o mercado respirando aliviado a volta de Renan Calheiros, o que representa que a pauta das reformas fiscais voltam ao andamento normal.
A tranquilidade politica interna fez com que o mercado se descolasse do movimento internacional da moeda americana, que teve valorização após o Banco Central Europeu anunciar que reduzirá o volume de compra de seus títulos no mercado, o que significa menos dinheiro barato no mundo, levando as moedas emergentes a se desvalorizar. No entanto, este movimento economico europeu não será de todo radical, tendo em vista que, o banco sinalizou que continuará com o programa de estímulos até final de 2017, além de manter a taxa de juros a níveis extremamente baixos.
A possibilidade de uma posição contrária na europa seria difícil, já que o bloco esta passando por turbulências politicas e economicas, ou seja, o banco não teria condição de fazer grandes cortes agora se quiser manter o bloco em funcionamento, afinal, a comunidade europeia, com a direita conservadora protecionista ganhando força, já está quase partindo dessa para melhor.
Para hoje, foco maior será interno com os resultados relacionados a inflação brasileira, indicador este que ajudará a ditar o ritmo do corte dos juros no país. No cenário internacional haverá divulgação de Confiança do Consumidor de dezembro (13:00 – EUA).
De qualquer forma, expectativa maior segue para próxima semana com reunião do FOMC e votação da PEC dos gastos.