Nesta semana abriremos no câmbio ainda surfando numa maré de otimismo com as notícias e acontecimentos da semana passada e do final de semana. Quinta-feira teremos feriado por aqui. Na semana passada o dólar à vista voltou a fechar abaixo da linha de R$ 5,00. A moeda fechou o dia cotada a R$ 4,9528 para venda. O movimento já era esperado, afinal, desde a véspera da Ptax de final de mês o câmbio estava muito “puxado”.
Neste final de semana, para ajudar nessa onda de otimismo no mercado financeiro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou a lei que suspende o teto de 31,4 trilhões de dólares para a dívida do governo norte-americano, evitando o que teria sido o primeiro default da história dos EUA. Seguindo no otimismo, o mercado está animado com a expectativa de estímulos à economia na China, o que favorece as moedas emergentes. Também consideremos que nosso PIB cresceu significativamente e puxado pelo agro!
Além disso tudo, a desaceleração gradual do ritmo de aumento dos salários nos EUA abre uma janela para que o Federal Reserve adote uma pausa no processo de alta dos juros em sua reunião de política monetária neste mês (dia 14). Mesmo com uma pausa em junho, não se pode descartar a possibilidade de que o Fed eleve a taxa básica no segundo semestre, dependendo dos dados de inflação e atividade. As atenções se voltam agora para a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de maio, na véspera da decisão do BC americano.
No calendário econômico para hoje, na Europa teremos PMI de maio e IPP de abril. Nos EUA, o PMI de maio também. Aqui no Brasil, o nosso tradicional Boletim Focus de segunda-feira e o PMI de maio. Ótima semana, turma! Muito lucro!