Quando pensamos na Renda Variável, logo nos vem em mente a participação que conseguimos ter em empresas, as chamadas ações. Assim como não é segredo para ninguém, ações são voláteis e podem nos entregar resultados positivos ou negativos, o que faz sentido, já que por essa possibilidade de resultado negativo acaba que temos resultados superiores àquelas aplicações livres de riscos. Ainda no segmento de Renda Variável, temos uma modalidade de investimento conhecida como Derivativos, como o próprio nome diz, aquilo que é derivado de algo.
Dentro dos Derivativos, temos as opções (calls e puts), que seriam contratos firmados entre duas partes que concedem benefícios a ambos. Quando temos um conjunto de opções, criamos uma operação estruturada, elas podem nos proporcionar estruturas de proteção parcial ou total, alavancagem, remuneração de carteira, entre outras.
São inúmeras as estruturas que conseguimos utilizar, algumas são:
Proteção:
· Collar: Estrutura que te protege até x% na queda da ação, podendo proteger até 100% na queda do ativo.
Ex: Supondo que você tenha uma ação a R$10,00 e faça uma collar nessa posição, caso essa ação venha a cair 10, 20, 30% o investidor tem sua ação protegida e não perde com essa queda.
Alavancagem:
· Booster: Faz com que o investidor ganhe até 2x com a alta do ativo subjacente.
Ex: Suponhamos que você tenha uma ação que subiu 20% em um período, caso tivesse feito uma booster, seu retorno seria de 40% ao invés de 20.
Remuneração de Carteira:
· Financiamento ou Dividendo Sintético: Uma forma de ter uma remuneração extra na carteira.
Ex: Você recebe um prêmio por lançar uma opção, conseguindo ter uma espécie de “dividendo sintético”.
As operações estruturadas são instrumentos fundamentais para ter uma carteira de investimento equilibrada e bem posicionada, entretanto sua má utilização pode acarretar uma série de prejuízos bem consideráveis.