Olá investidores,
No vídeo após o texto falamos de inflação e hiato do produto, destrinchamos a ata do Copom, sugerimos uma maneira diferente de investir baseado em alocação estrutural e indicamos as perspectivas para o mercado de ações e previsões dos principais indicadores macroeconômicos no Brasil.
INFLAÇÃO- O MAIOR VILÃO DA ECONOMIA!!
A inflação pode ter várias causas, que podem ser agrupadas em:
1)INFLAÇÃO DE DEMANDA
2)INFLAÇÃO DE CUSTOS
3)INÉRCIA INFLACIONÁRIA
4)EXPECTATIVAS DE INFLAÇÃO
ATA DO COPOM:
“O Comitê avaliou que os determinantes de prazo mais curto, como a taxa de câmbio e a inflação corrente, e os determinantes de médio prazo, como o hiato do produto e as expectativas de inflação, seguem exigindo uma política monetária mais contracionista”,
Para além da próxima reunião, a magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”
O Comitê acompanhou com atenção os movimentos do câmbio, que tem reagido, notadamente, às notícias fiscais domésticas, às notícias da política econômica norte-americana e ao diferencial de juros”
COMO CONTROLAR A INFLAÇÃO?
POLÍTICA MONETÁRIA: Aumentar as taxas de juros, como a taxa Selic, para desestimular a demanda e reduzir o ritmo de aumento dos preços
POLÍTICA FISCAL: Reduzir os gastos públicos, Aumentar os impostos, Incentivar a produção no país com incentivos fiscais ou financeiros.
HIATO DO PRODUTO:
O hiato do produto têm a finalidade de mostrar o quanto a demanda agregada de uma economia está distante de oferta agregada em termos de capacidade produtiva.
Nesse sentido, podemos dizer que, quando o hiato do produto é positivo, o país está operando acima de sua tendência indicando um superaquecimento, sujeito inclusive à pressões inflacionárias, e precisa de intervenções como a elevação da taxa de juro.
O hiato do produto é feito pela subtração do PIB potencial do PIB real, dividida pelo PIB potencial e multiplicada por 100. O resultado é um valor percentual.
Hiato do Produto (%) = PIB Real – PIB Potencial / PIB Potencial X 100
O hiato do produto no terceiro trimestre de 2024, estimado em 4%, representa a sétima leitura consecutiva de crescimento desde o primeiro trimestre de 2023, após um período de nove anos (desde 2014) em terreno negativo. Efetivamente, esse é o maior hiato positivo dos últimos 30 anos(Dados da FGV).
Em 2023, o produto efetivo cresceu 2,9% enquanto o produto potencial estimado pelos autores teve um aumento bem mais modesto, de apenas 0,7%
PRODUTIVIDADE DO CAPITAL E DO TRABALHO:
FONTE FGV
CENÁRIO BASE DO COPOM:
O Comitê se debruçou então sobre as projeções. No cenário de referência, a trajetória para a taxa de juros é extraída da pesquisa Focus e a taxa de câmbio parte de R$6,00/US$2, evoluindo segundo a paridade do poder de compra (PPC).
O preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura pelos próximos seis meses e passa a aumentar 2% ao ano posteriormente. Além disso, adota-se a hipótese de bandeira tarifária “verde” em dezembro de 2025.
No cenário de referência, as projeções para a inflação acumulada em quatro trimestres para 2025 e para o terceiro trimestre de 2026, atual horizonte relevante de política monetária, são, respectivamente, 5,2% e 4,0% (Tabela 1).
ATA DO COPOM DE 04/02/2024
ONDE INVESTIR EM 2025?
Manter a alocação estrutural baseado em perfil de risco, objetivos individuais e tempo no investimento:
PERSPECTIVAS PARA O MERCADO DE AÇÕES:
QUAIS SÃO OS TRIGGERS(GATILHOS) PARA ALTA?
LEMBRE-SE SEMPRE: MERCADO ANTECIPA E VIVE DE EXPECTATIVA DE 6 MESES A 18 MESES.
•Possível entrada de estrangeiros visando o carry trade, tendo em vista a redução de juros nos principais mercados globais e a alta de juros no Brasil.
•Possível mudança de rota a partir de pesquisas para a presidência de 2026, que mostram uma expectativa de inflexão da politica fiscal atual.
• Desaceleração econômica provocada pelo aumento de juros e inflexão de trajetória de inflação.
Até a próxima!!