🍎 🍕 Menos maçãs, mais pizza 🤔 Já viu recentemente a carteira de Warren Buffett?Veja mais

OIBR3: Briga das teles ameaça recuperação judicial da Oi

Publicado 07.10.2022, 13:54
Atualizado 09.07.2023, 07:32
OIBR3
-
TIMS3
-
VIVT3
-

Oi e as concorrentes Claro, TIM (BVMF:TIMS3) e Vivo (BVMF:VIVT3estão se pegando na Justiça por conta de discordâncias encontradas no contrato de venda dos seus ativos móveis assinado em abril.

De um lado, as compradoras dizem que encontraram divergências em premissas e critérios de cálculo sobre capital de giro e dívida líquida e, por isso, querem reduzir o valor do negócio em R$ 3,2 bilhões.

De outro, a Oi diz que não houve qualquer descumprimento.

O contrato

A Oi acertou a venda da unidade de telefonia móvel para Claro, TIM e Vivo por R$ 16 bilhões, prevendo potenciais ajustes no preço final como parte do contrato.

Tanto que, do valor total, R$ 1,447 bilhão ficou retido para o caso de alguma contestação, como aconteceu agora.

Na Justiça

Claro, TIM e Vivo pediram a devolução de quase R$ 1,8 bilhão, uma vez que o valor total de R$ 3,2 bilhões inclui uma parcela já retida pelas três companhias para potenciais ajustes no valor do negócio.

Em resposta, na terça-feira, 4, a Oi disse que o valor se refere ao montante retido anteriormente pelas três rivais para potenciais ajustes no valor da aquisição, e que ficará em conta vinculada a seu processo de recuperação judicial até decisão da arbitragem.

Pagamento em juízo

Por enquanto, a decisão judicial sobre o montante retido que está em jogo é favorável à Oi.

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Henrique Figueira, manteve a decisão do juiz da recuperação judicial da Oi, determinando que a Claro, TIM e Vivo depositem R$ 1,5 bilhão em juízo.

Por que as ações da Oi estão caindo?

A briga das teles segue pressionando os papéis da Oi (BVMF:OIBR3), que cederam -28% nas últimas semanas.

Os problemas para finalizar a venda dos seus ativos móveis estão prejudicando o processo de recuperação judicial da operadora.

conclusão da venda da operação de telefonia móvel é fundamental para a Oi conseguir honrar com os seus débitos. Apesar de ter reduzido a conta de R$ 36 bilhões para R$ 21 bilhões, a dívida ainda é alta.

O processo de recuperação judicial não mostrará avanços até uma decisão da arbitragem sobre o montante retido.

O que acontece agora?

O contrato prevê que Oi ainda pode chegar a um acordo amigável com as compradoras sobre o valor do negócio nos próximos 30 dias.

Caso isso não aconteça, a diferença passa a ser analisada por uma empresa de auditoria independente, a ser contratada por TIM Brasil, Telefônica Brasil (Vivo) e Claro Brasil, que terá 30 dias para entregar o cálculo sobre o valor final do negócio.

Últimos comentários

Carregando o próximo artigo...
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.