O cenário foi de pressão de baixa na última segunda-feira (29/1) no mercado do boi gordo.
As escalas de abates, contudo, estão curtas e a oferta de boiadas está reduzida. Por outro lado, a demanda não evolui e talvez com o retorno às aulas nesta semana o consumo de carne aumente.
Das trinta e duas praças pesquisadas, a cotação da arroba do boi gordo caiu em doze delas.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a referência ficou em R$145,50/@, à vista, livre de Funrural, queda de 0,6% no acumulado do mês.
No estado, as escalas de abate giram em torno de três a quatro dias.
No mercado atacadista de carne bovina com osso, o boi casado de animais castrados ficou cotado em R$8,96/kg. A cotação da carne sem osso, na média de todos os cortes pesquisados, caiu 3,9% em trinta dias.
A margem de comercialização dos frigoríficos que desossam está em 19,7%, são 0,7 pontos percentuais abaixo da média histórica.
Boi gordo: margem de comercialização das indústrias está abaixo da média histórica
Segundo o indicador Equivalente Scot Carcaça, atualmente a margem de comercialização dos frigoríficos que não fazem a operação de desossa está em 8,8%. Este é o menor patamar desde agosto de 2016. Já as indústrias que fazem operação de desossa também estão com margem de comercialização abaixo da média histórica.
Por Isabella Camargo e Breno de Lima (Scot Consultoria)