A oferta de boiadas confinadas cada vez menor é sentida pelo mercado e não abriu espaço para desvalorizações no fechamento da última terça-feira (27/11), pelo contrário, o cenário foi de preços firmes, com alta em cinco praças.
No Norte de Minas Gerais a valorização foi de R$1,50/@, o que significa alta de 1,0% na comparação diária, considerando os preços a prazo. Essa alta reflete a dificuldade das indústrias em adquirir matéria-prima, sendo que na região as escalas de abate giram em torno de quatro dias.
Próximo a entrada de dezembro, os frigoríficos buscam reabastecer os estoques, a fim de atender a demanda esperada para a próxima semana. Isso também colaborou para as altas nos preços.
Em São Paulo a arroba permaneceu estável frente ao fechamento anterior, porém, houve ofertas acima da referência. As programações paulistas atendem, em média, seis dias.
A margem de comercialização das indústrias que não fazem a desossa está em 18,3%, valor acima da média histórica.
Preços mais firmes para o milho neste final de ano
Em curto e médio prazos, a expectativa é de mercado sustentado, em função do menor interesse do vendedor em negociar. O câmbio mais firme colabora com este cenário.
Por Pâmela Andrade e Rafael Ribeiro (Scot Consultoria)