A oferta maior que a demanda permite aos frigoríficos manter a pressão de baixa no mercado do boi gordo.
Em São Paulo, por exemplo, a cotação caiu pelo segundo dia consecutivo e ficou em R$138,00, à vista, livre de Funrural, na última terça-feira (15/5).
Além disso, destaque para Dourados-MS, onde o preço da arroba do boi gordo caiu 3,0% desde o início do mês. A maior queda em maio dentre as praças pesquisadas.
Na região, as escalas de abate giram em torno de sete a oito dias, cenário que colabora para ofertas de preços abaixo da referência.
Mesmo em Rondônia, onde a oferta de boiadas está mais limitada, não há a necessidade das indústrias em ofertar preços maiores para atender a demanda vigente.
A entrada da segunda quinzena do mês, época em que sazonalmente o consumo de carne bovina cai, pode colaborar com o aumento de pressão no mercado do boi gordo.
Mercado de milho: de olho no dólar e no clima
A falta de chuvas em importantes regiões produtoras e a possibilidade de revisão para baixo da produção, além das recentes valorizações do dólar frente ao real, dão sustentação as cotações do cereal no mercado brasileiro. A Expectativa é de preços firmes até que a colheita da segunda safra ganhe força no país.
Por Felippe Reis e Rafael Ribeiro (Scot Consultoria)