Mercado firme. As ofertas de compra estão alinhadas à referência, há poucas tentativas de negócios por preços menores. A amplitude entre as ofertas maiores e menores dificilmente ultrapassa os R$2,00/@ em quase todas as praças.
Estão cada vez mais comuns pagamentos acima da referência.
A carne, apesar da estabilidade nas cotações, não tem sido o fator de sustentação do mercado, aliás, se não impede, pelo menos, limita as valorizações. O consumo não vai bem. É a disponibilidade de boiadas que dita o ritmo dos negócios. Não há facilidade para adquirir matéria-prima.
A seca e seus efeitos no capim ainda não foram sentidas na maior parte do Brasil e os produtores mantém os animais com certa facilidade no pasto. Ruim para as indústrias e positivo para a firmeza do mercado.
Em São Paulo, todas as indústrias menores estão pagando entre R$137,00 e R$138,00/@, à vista, já descontado o funrural.
No mercado atacadista de carne bovina, o boi casado de animais castrados, depois da queda de 3,5% no final da última semana, está sem fôlego para reajustes e segue em R$9,61/kg.
Por Alex Santos Lopes da Silva (Scot Consultoria)