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O show dos bancos: Quem ganha com o jogo das taxas de juros?

Publicado 19.11.2024, 01:49

Prepare-se para o espetáculo econômico do ano! No palco principal, temos o Banco Central comandando o show das taxas de juros, com a Selic atualmente em 12,75%. Enquanto isso, nós, meros mortais, assistimos de camarote (ou seria da arquibancada?). E, no meio desse drama todo, quem é que está realmente ganhando? Spoiler: não somos nós. Os bancos, por outro lado, estão aplaudindo de pé, acumulando lucros recordes e repetindo seu mantra: “Faz parte do meu show...” Como diria John Maynard Keynes: o governo deveria nos dar uma mãozinha — mas pelo visto, essa mão vai direto para os bancos, que seguem no centro do palco.”

Quando o Jogo Começa, Os Lucros dos Bancos Entram em Cena

Imagina a cena: você no supermercado, tentando equilibrar o orçamento, enquanto a inflação está estimada em 4,62% ao ano segundo o boletim Focus na última semana. Cada item no carrinho ficou mais caro, mas alguém fala que “é preciso controlar a inflação”. E, para isso, a Selic sobe. Resultado? A festa é garantida para os bancos, que cantam “faz parte do meu show” enquanto lucram com empréstimos e financiamentos mais caros. E, enquanto isso, a dívida  pública, que já beira os R$ 7 trilhões, segundo o Tesouro Nacional, também é inflada pela alta dos juros. No final, tentam equilibrar as contas, mas quem paga a conta extra? Adivinhe só! Faz parte do show dos bancos, e nós só assistimos. Keynes, que sempre acreditou em investir para fortalecer a economia, estaria torcendo o nariz para essa “ajuda”.

Um Jogo de Altos e Baixos (e os Bancos sempre saem ganhando)

Toda vez que o Banco Central anuncia uma mudança na Selic, o mercado financeiro responde como se fosse uma estreia de blockbuster. O câmbio vai a R$5,79, a bolsa flutua, e os bancos? Ah, eles seguem firmes, prontos para faturar. E como diria Joseph Schumpeter, o pai da “destruição criativa”: mudanças fazem parte do capitalismo. Mas, pelo visto, essa “destruição” tem sempre o mesmo resultado — o lucro dos bancos. Enquanto isso, o déficit fiscal só aumenta, batendo os R$105,2 bilhões. (Tesouro Nacional – Nov 24). Ajustar as contas públicas? Para o nosso lado, sempre. O drama econômico parece ser escrito para garantir que eles saiam ganhando e nós, bom... que façamos parte do show — deles. E o público? Esse fica perguntando: “Será que o espetáculo é para todos ou só para quem está no camarote?”

O Bolso do Brasileiro: Onde o Jogo Fica mais Intenso

Para o brasileiro comum, a cada novo “ato” desse show, o peso só aumenta. Com o PIB projetado para crescer 3,3% e o déficit fiscal se acumulando, o governo busca alternativas, enquanto a nossa renda encolhe. A cada nova alta, os bancos faturam com juros maiores e o setor público luta para equilibrar as contas. O cidadão, claro, fica com a conta salgada e aquela sensação de que todo esse espetáculo “faz parte do show dos bancos”. E Nassim Taleb, mestre em prever os imprevistos, diria que só os “antifrágil” sobrevivem. Adivinha quem são os antifrágeis nesse caso? Os bancos, claro.

Conclusão: No Final, Esse Show é Mesmo Para Quem?

E quando as luzes se apagam, o espetáculo termina do jeito de sempre: bancos lucrando, inflação “controlada” (será?) e uma dívida pública que só cresce. No final, restam as perguntas e as dúvidas, enquanto o show do sistema continua, e a plateia, que somos nós, só pode rir para não chorar. Porque, se tudo isso faz parte do show, como canta Cazuza, a pergunta que fica é: esse show foi feito para quem mesmo?

Bons Investimentos,

Até a proxima!

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