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O Que São Criptomoedas e Como Funcionam?

Publicado 26.09.2021, 15:49
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As moedas digitais ganham cada vez mais visibilidade, atraindo a atenção e interesse de investidores. Mas você sabe o que são criptomoedas, como funcionam e como se expor a essa alternativa de investimento?

Esse é um assunto que ainda gera muitas dúvidas. E você deve saber que o recomendado antes de tomar uma decisão de investimento é sempre buscar mais informações. Isso porque há o risco de ter prejuízos ou, no caso das criptomoedas, até mesmo de cair em golpes.

Contudo, hoje existem possibilidades regulamentadas de se investir em criptomoedas no Brasil. Quer conhecer? Então acompanhe este post e entenda o conceito das moedas digitais, suas vantagens, riscos e as alternativas de investimento!

O que são criptomoedas?

Muitas pessoas podem não estar familiarizadas com o conceito de criptomoeda, mas talvez já tenham ouvido falar sobre o bitcoin. Ela é, na verdade, a primeira moeda digital que surgiu, criada em 2009, e que ganha espaço na mídia devido às altas valorizações.

As criptomoedas, apesar de sua denominação, não têm muito em comum com as moedas tradicionais — como o real, dólar ou euro. Elas possuem valor monetário e podem ser utilizadas para pagamentos online, mas não existem em cédula. Apenas no ambiente virtual.

Assim, são arquivos digitais, formados por algoritmos e protocolos para a realização das transações e armazenamento. Suas operações ocorrem em computadores descentralizados e são anônimas, garantindo a privacidade de quem participa das movimentações.

Dessa maneira, não há a regulação de um banco central ou de outra instituição de um país sobre as criptomoedas. Elas são descentralizadas — e esse é um ponto que ainda traz receio para muitos investidores.

Como funcionam as moedas digitais?

Como você pode notar, as criptomoedas são ativos com características bem peculiares. Para entender melhor sobre elas, é necessário conhecer seu funcionamento.

Saiba que por trás da criação das moedas digitais e das transações realizadas com elas está o blockchain. Essa é a tecnologia que busca evitar fraudes, permitindo a circulação dos ativos na Internet. E isso é possível porque há o registro de todas as movimentações realizadas, tornando-as públicas.

Devido a esse aspecto, o blockchain pode ser descrito como um livro-caixa digital. Assim, as informações ficam armazenadas em computadores espalhados por todo o mundo. E não há como apagar ou modificar qualquer dado registrado.

Nesse sistema, as transações são agrupadas em blocos de dados, que estão criptografados, e se ligam entre si em uma cadeia quando validados. Um ponto importante é saber que essa validação é realizada por usuários voluntários da própria rede, chamados de mineradores.

Por ter esse caráter descentralizado e não sofrerem influência de um banco central, as variações de preços das criptomoedas seguem a lei da oferta e da demanda. Sendo assim, pode-se dizer que é um ativo que se regula independentemente de intervenção estatal.

Quais as principais criptomoedas no mercado?

Depois de conhecer o que são as criptomoedas e como ocorrem as transações com elas, é necessário acompanhar quais moedas digitais têm maior representatividade no mercado. Como vimos, o bitcoin é o mais lembrado.

Mas depois dele diversas outras criptomoedas de relevância foram criadas. Entre as principais estão:

Ethereum;

litecoin;

ripple;

• lisk;

• bytecoin.

Quais as vantagens e os riscos envolvidos nas criptomoedas?

Agora você sabe que existem diferentes criptomoedas no mercado, o que mostra a ascensão desse tipo de ativo. Diante disso, surge a questão: as moedas digitais serão o novo dinheiro no futuro?

Há pessoas que acreditam que sim. Com essa perspectiva, e considerando o histórico de valorização do bitcoin, tem crescido o interesse por investidores nas criptomoedas. Mas será que vale a pena aportar nesse ativo?

Confira a seguir as principais vantagens e riscos envolvidos!

Vantagens

O primeiro aspecto é a praticidade para realizar as transações com criptomoedas, visto que tudo é realizado online. Você pode optar por minerar ou comprar os ativos de qualquer lugar do mundo. É, portanto, um mercado em que não existem fronteiras.

Existe, ainda, a questão de taxas mais baixas para realizar as operações com as criptomoedas. Muitos enxergam como um ponto positivo o fato de não haver um controle governamental. Assim, as moedas digitais não precisam seguir a regra de nenhum país.

Desse modo, somente quem é possuidor dos ativos é que detém o controle sobre eles. Então, mesmo que um país proíba as transações com a criptomoeda, por exemplo, é possível negociá-las com pessoas de outros países.

Por fim, para o perfil de investidor arrojado, há a grande oscilação das criptomoedas e, consequentemente, um grande potencial de ganhos. Portanto, torna-se uma alternativa para investir e especular.

Riscos

Não há como falar sobre o que são as criptomoedas sem mencionar os riscos. E o primeiro deles é justamente a alta volatilidade, o que representa uma maior variação dos preços em um curto espaço de tempo.

Outro ponto é o fato de não haver regulamentação desse mercado no Brasil — o que deixa o investidor desprotegido para compras diretas. Ao comprar e vender ativos pelas exchanges, que são plataformas online voltadas para as operações com as criptomoedas, há maior risco de fraude.

Como não há fiscalização ou regras específicas, o investidor pode ser vítima de inúmeros golpes. Logo, vale a pena conhecer formas regulamentadas de investir em ativos digitais.

Como se expor as criptomoedas de maneira mais segura?

Deu para perceber que há riscos significativos nas transações com as criptomoedas, certo? No entanto, é possível investir nesse ativo de maneira regulamentada no Brasil. Na verdade, você investe de forma indireta, por meio de fundos de investimento.

Funciona assim: os fundos seguem as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e investem em criptomoedas no exterior. Com isso, oferecem segurança institucional. Além disso, muitos deles investem um percentual do portfólio em ativos mais seguros, para balancear o risco.

Entre os fundos para se expor às criptomoedas estão os ETFs (exchange traded funds), que replicam um índice de referência. Nessa modalidade, há ETFs que se espelham em índices atrelados às criptoativos, com destaque para os fundos da gestora Hashdex.

Gostou de entender melhor o que são e como funcionam as criptomoedas? A boa notícia para quem tem interesse nesses ativos é a possibilidade de se expor indiretamente às moedas virtuais no Brasil. Basta escolher os fundos voltados para essa finalidade!

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