OURO - MERCADO INTERNACIONAL
Onça fecha quinta-feira cotada a US$ 1.202,chegando a encostar em US$ 1.198, mas ainda com valorização mensal de 4%, principalmente após encontrar o seu fundo técnico em dezembro, seguido por três semanas consecutivas de alta, podendo esta ser a quarta.
A queda se deu por movimento de realização de lucro das ultimas semanas de alta, além de relatório da Agência Internacional de Energia, o qual expôs que a OPEP poderá cortar coletivamente sua produção, podendo causar alta no petróleo a ponto de quebrar sua resistência gráfica. Consequentemente, petróleo valorizou 0,23% cotado a US$ 52,35 dólares o barril, o que inversamente leva o ouro e dólar a queda.
Amanhã, todo falatório de hipóteses e mais hipóteses sobre o governo Trump começará a tomar forma. O novo xerife chegará com uma proposta diferenciada de gestão, provavelmente tendendo para metodologia corporativa, assim como suas falas, totalmente divergentes do bom e velho “diplomatês”, trarão maior volatilidade ao mercado.
Enquanto isso não ocorre, as bolsas americanas, assim como o principal índice de desempenho da bolsa brasileira (Ibovespa), recuou a espera de sinais mais sólidos para se sinalizar.
A nível de indicadores relevantes ao ouro, para esta sexta teremos a divulgação do PIB anual da China (Expectativa de 6,7% - as 0:00), já no que tange os discursos, teremos duas falas do Comitê de Politica Monetária dos EUA (FOMC) uma às 12:00 e outra às 16:00, mas a grande cereja do bolo será as 15:00, com discurso oficial de Trump, agora sim, presidente dos EUA.
MERCADO NACIONAL - OURO
BMF&BOVESPA – R$123,50 (Fechamento 19/01 -1,20%)
DÓLAR
Dólar fecha cotado a R$ 3,203, desvalorização de 0,50% ainda sem direção definida, com mercados cautelosos a espera dos primeiros sinais do governo Trump, que assumirá efetivamente na sexta-feira (20/01).
Logo, acompanhando movimento no exterior dólar se desvalorizou, tendo sua queda intensificada pela noticia de que o Banco Central ampliaria a rolagem de seus contratos, passando o sinal de que estará apto para tomar qualquer medida caso haja aumento de volatilidade nos próximos dias.
Como próprio Ilan, presidente do Banco Central, disse em Davos, no Fórum Economico Mundial, a ideia da operação de rolagem que esta sendo realizada não significa a defesa de uma posição de desvalorização ou valorização. A posição aqui é neutra, tendo em vista, que o mercado ainda não chegou a um consenso sobre o direcionamento da moeda americana.
Portanto, a medida se trata de “controle de volatilidade”
A ideia do fluxo positivo devido as captações das empresas tambem tem ajudado o país a valorização de sua moeda, mas para que haja continuidade deste movimento, as reformas deverão ser feitas conforme proposto pelo governo, demonstrando estabilidade e tomada de ação para reverter a atual recessão.
Para sexta, cautela total, já que não há grandes indicadores de relevância, com exceção de alguns números do Canada e Reino Unido, mas o mercado estará a espera do inicio de Trump no poder.