É com essa reflexão que começo esse artigo aqui para vocês. Fazendo uma análise gráfica na imagem abaixo, podemos perceber que desde maio estamos vindo numa forte tendência de alta, porém sem grandes correções. Cadê aquela famosa frase “Sell in May and go away”? Quem ficou preso nessa teoria que precisaria vender em maio e ir embora acabou perdendo uma considerável alta da bolsa.
Mas será que já estamos à beira do precipício? Segundo a projeção de Fibonacci abaixo, podemos perceber que estamos travados em duas regiões importantes: entre 138,2% e 161,8%. Seria agora o momento crucial de uma possível correção?
Chegamos à parte mais cautelosa do estudo, sabemos que Fibonacci é interpretativo e cada um pode traçar seus alvos e correções. Porém, de acordo com estudos de dias anteriores, podemos perceber que o nosso mini índice está há bastante tempo em uma tendência de alta sem grandes correções. E aí, podemos perceber que diversos indicadores de oscilação entram em apuros com as altas repentinas e as sequências de topos sendo rompidos, mas que com essa leve corrigida o mercado pode estar se preparando para correções maiores. Um oscilador que cito o IFR (Índice de Força Relativa) mostrou que estávamos em região superavaliada que foi até o topo (122.870) do dia 21 de junho, porém, com uma divergência, ou seja, o mercado foi rompendo topos, mas demonstrando uma fraqueza nesses rompimentos. Caso não entenda nada sobre osciladores, convido você leitor a partilhar suas dúvidas para comigo.
E, antes de finalizarmos esse artigo, trago uma nova pergunta para você. Os vendedores de índice estão ansiosos para as grandes correções?
Na imagem acima, podemos perceber que ao fazer o topo, o mercado não conseguiu buscar mais essa região e é nessa hora que vem as dúvidas cruéis: Estamos em correção? O mercado está lateralizando ou acumulando para seguir a tendência? Tentamos de toda forma prever o que podemos fazer e até tentar antecipar tais leituras, mas o certo é que nenhum ativo crescerá para sempre. Quando diminuímos os tempos gráficos podemos observar a lateralidade com mais clareza. Mas, e agora, o que fazer? Eu parto do princípio de que o viés é o principal inimigo do trader/investidor e operar o que o mercado mostra e tentar seguir a maior onda é a facilidade. Então, não fique nessa que achou um fundo ou um topo, tente entender o que o mercado está mostrando no dia e opere as regiões mais importantes.
E finalizo o estudo mostrando a região lateral com um gráfico atemporal, ou seja, um gráfico que não leva o tempo e nem o volume para sua análise, focando única e exclusivamente na variação de preços. No gráfico de 60R (sessenta renkos) observamos que poucos foram os dias que o mercado trabalhou no suporte, mas que temos uma defesa enorme na região de resistência mostrando assim uma grande barreira acima para ser rompida. Deixo aqui uma pergunta para você leitor: Qual a direção que o WINFUT irá tomar, será que vem testar novamente a região emblemática do 121.740 ou os vendedores conseguem empurrar o preço ladeira abaixo perdendo a região do 118.545?