Pois é, mercado, tudo continua na mesma, ou seja, sem definições no ministério da fazenda e sem comprometimento fiscal por parte do novo governo, mas ainda conseguiu dar uma “piorada” no cenário pois a definição pode ser pior do que a incerteza.
O mercado espera pela definição do ministro da Fazenda do governo eleito, só que os nomes que têm sido ventilados, como o do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, repercutem muitoooo negativamente. Na minha humilde opinião o Haddad não tem gabarito para ministro de nada, que dirá da fazenda.
A PEC da transição está “causando”. Ontem o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,3824 para venda.
Sem saber quanto tempo vão durar os gastos extra-teto que serão incluídos na PEC da Transição o investidor fica cauteloso. A certeza é que teremos um aumento do risco fiscal, o que significa um aumento da taxa de juros demandada para financiar a dívida pública. Aff e nós achando que os juros já iam começar a cair por aqui. E para piorar, o aumento do risco fiscal e redução do diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos, fará com que os investidores estrangeiros peçam uma taxa de câmbio mais desvalorizada para comprar os títulos públicos brasileiros. Com a desvalorização cambial a pressão sobre a taxa de inflação vai aumentar. Eita beleza de plano. Gastar mais, sem ter da onde tirar!
No exterior dados de vendas no varejo dos EUA surpreenderam para cima, reduzindo a expectativa de que o Federal Reserve possa moderar seu ritmo de altas de juros. Azedou ainda mais.
Vamos ver se hoje grandes fundos realizam um pouco para cair a cotação do dólar por aqui.
Na China, o banco central informou que intensificará a implementação de sua política monetária prudente e estabilizará o emprego e os preços em um esforço para consolidar e melhorar a tendência ascendente da economia em meio aos crescentes riscos negativos da economia global. Pequim manterá a liquidez ampla, orientará os bancos comerciais a expandir os empréstimos de médio e longo prazo e manterá um crescimento razoável na oferta de dinheiro e na escala do financiamento social. A segunda maior economia do mundo está enfrentando uma série de ventos contrários, incluindo restrições prolongadas da Covid-19, riscos de recessão global e desaceleração imobiliária.
E calendário para hoje? Na zona do Euro IPC, por aqui IGP-10, nos EUA discursos de Bullard, Mester e Bowman, membros do FOMC, pedidos iniciais por seguro desemprego e índice de atividade industrial do Fed da Filadélfia.
Boa sorte, turma! Que consigam realizar lucros! E vamos ver se colocam um ministro “pelo menos economista” na fazenda!