Sempre digo, sempre repito e continuarei assim: o momento mais importante para um investidor é o bear market, ou seja, o período em que os ativos estão caindo sistematicamente.
Em uma breve analogia com a agricultura, o bear market seria o momento em que fazemos a seleção das sementes, a compra dos insumos e realizamos o plantio.
O bull market, quando todos estão subindo e tudo é lindo e feliz (e todo mundo é gênio), é a hora de colhermos o que plantamos no bear market, quando ninguém falava de criptoativos, por exemplo, e todos vociferavam com ar de gênio que “era bolha”.
Quantas vezes já não olhamos para o passado e pensamos:
“Nossa, eu gostaria de ter comprado bitcoin a US$ 3 mil. Era tão óbvio…”
A engenharia de obra pronta é a mais fácil que existe. Construir de fato é o verdadeiro desafio.
“A posteriori” é muito mais fácil analisar do que a priori. Sempre foi e sempre será!
Investir em um ativo que está distante da sua máxima histórica nunca é uma decisão óbvia e, na maioria das vezes, não será uma decisão correta.
No entanto, existem boas oportunidades de acertar excelentes ativos se tivermos critérios de análise bem definidos, disciplina e paciência.
Se você não julga ter essas virtudes, estou aqui para ajudá-lo, apenas me permita!
O mercado de criptoativos é cíclico, extremamente novo e repleto de oportunidades.
Mas como identificá-las?
É o que quero te mostrar hoje com um exemplo prático.
O ciclo de cripto e o desafio da sobrevivência
O bear market de cripto é um jogo de sobrevivência!
Durante o bear market, esses ativos, que muitas vezes têm tamanho de startups, devem cumprir o desafio de sobreviver com o que captaram no ciclo de alta e, mais importante, continuar se desenvolvendo, melhorando o serviço e a tecnologia com entregas constantes.
De forma prática, melhorar seus fundamentos enquanto os preços caem. O melhor tipo de investimento.
Por mais que soe simples e óbvio, na prática é bem diferente.
Isso não é tão simples de se fazer, exige ótimo controle de caixa e gerenciamento de riscos por parte dos projetos, o que já é um pré-requisito muito raro de ser preenchido. Além disso, o ativo deve contar com bons desenvolvedores, boas ideias e conseguir ser melhor que a concorrência, ou achar seu nicho específico.
São raros os bons criptoativos, mas quando achamos, a recompensa costuma ser alta no longo prazo. A imensa maioria desses ativos acaba ficando pelo caminho ou se desvirtuando de sua proposta (e/ou de seu propósito) inicial!
No presente momento, vejo um ativo se destacando em relação ao mercado! Principalmente no quesito de desenvolvimento do projeto e de parcerias fortes.
Estou falando de Chainlink (LINK).
Chainlink: uma das estrelas do bear market
Em resumo, a Chainlink é um protocolo responsável por fazer a ponte entre os dados obtidos do mundo real e a blockchain.
Contratos autônomos criados em blockchain, com qualquer que seja a linguagem de programação, não têm acesso aos dados reais do mundo, e a Chainlink é a responsável por disponibilizar, de forma descentralizada, esses dados, criando parcerias com os detentores de tais dados.
Não há, hoje, concorrentes que entreguem serviço próximo ao que a Chainlink entrega.
Mesmo sendo líderes de mercado e entregando melhorias na sua operação.
Em um evento próprio, realizado nesta semana, a Chainlink anunciou duas grandes atualizações para o futuro próximo visando à melhoria da segurança, no que tange à sua integração com diversas blockchains, e à melhoria do seu ativo base, o LINK, trazendo mais benefícios para quem o detém.
Não à toa, o ativo é um dos que tem a melhor performance de preço nos últimos três meses, com +26% aproximadamente no acumulado do trimestre.
E, pasmem, o ativo encontra-se a incríveis -85% da sua máxima histórica, quando nenhuma dessas implementações novas existiam, e as perspectivas de melhorias no mercado como um todo eram mais distantes.
Um abraço